quarta-feira, 26 de junho de 2019

Fulô de Mandacaru na quinta noite de festa do São João de Arcoverde 2019

O Polo Multicultural do São João de Arcoverde, estava lotado na noite desta terça-feira(25), para as apresentações da Banda Fulô de Mandacaru.

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A Fulô de Mandacaru levou o público ao delírio com canções autorais e também sucessos de Luiz Gonzaga, Rita de Cassia e Dorgival Dantas. O grupo liderado por Pingo Barros, Armandinho do Acordeon e Tiago Murié fez a alegria dos fãs durante e após o show, quando eles receberam dezenas de pessoas no camarim.

A noite também foi de homenagens para o cantor Gabriel Diniz. Morto após uma queda de um avião de pequeno porte em Sergipe, no dia 27 de maio, ele foi lembrado pelo público e pela Banda Fulô de Mandacaru. Cantando sucessos de GD como "Paraquedas" e "Jenifer" - música que levou Gabriel Diniz ao estrelato - estampado em determinado momento do show.

O grupo que está celebrando 18 anos de carreira, disse ao Blog Arcoverde e Cia, a Fulô de Mandacaru, que segundo Armandinho, é uma banda de cultura popular, defende que o futuro do forró irá acontecer quando os artistas entenderem que existem outros movimentos acontecendo e é preciso saber trabalhar com eles. "A Fulô é uma banda que tem um pé no forró, mas também tem um pé no frevo, no axé, no reggae, também gosta de trabalhar a vaquejada. Eu acho que quem fica fadado ao discurso da tradição está perdendo espaço, nós trazemos a tradição na nossa vestimenta, mas também trazemos inovações como show pirotécnico, luz, led, as pessoas comparecem aos shows para se emocionarem, ele não é somente o áudio, mas ele conta também com a ousadia de investir no novo", explicou o vocalista. 

"Então eu acho que o futuro do forró irá acontecer se o artista fizer a mesma coisa que Luis Gonzaga fez na década de 70, 80, que era trazer artistas de outros segmentos para alinhar, ele cantava com Alcione, Maria Bethânia. Ele estava a frente do seu tempo. Precisamos reconhecer que existem outros movimentos, como o funk, o rap, entre outros, e não adianta dizer que a cultura do outro é maior ou menor que a nossa, tem que compreender a diversidade, respeitar e cada um faz seu trabalho. Tem espaço para todo mundo. Até a própria Ivete sangalo traz artistas de outros segmentos para o seu repertório. O Brasil é essa fusão cultural, não adianta segregar, porque quando a gente segrega a gente corta um país que é plural", completou Armandinho.








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