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Natália aos 7 anos - Foto: Facebook |
Aos 12 anos a menina pediu de presente de natal um teste de DNA para que todas as dúvidas fossem tiradas. O exame provou que ela não era filha biológica dos pais com quem vivia desde o nascimento.
"Foi um choque pra mim, você receber a notícia é um impacto muito grande. Na hora eu perdi o sentido, caiu tudo na minha cabeça, uma vida que eu tinha vivido com meus pais, pra mim, tinha desmoronado", afirma a jovem, hoje com 24 anos de idade.
A mãe de Natália, Neilda de Oliveira, acredita que a troca de bebês pode ter ocorrido no hospital. "Quando foi pra eu ter alta, eu pedia: 'Deixa eu ver meu filho?'. Eu escutava as crianças chorando no berçário e dizia: 'Isso é meu filho que tá chorando.' As enfermeiras falavam: 'Ah, tem tanta criança aqui, por que só seu filho é que tá chorando? Como você sabe?'", conta Neilda.
Logo após o parto, Neilda soube ter dado à luz a um filho homem, mas foi proibida de ver o bebê porque as enfermeiras alegavam a necessidade de cuidados especiais, mas a criança que levou para casa foi a menina Natália, que luta desde os 12 para encontrar seus verdadeiros pais biológicos.
Mesmo não assumindo a responsabilidade da troca, a Casa de Saúde chegou a indenizar a família na época da primeira busca, em 2007, e ainda disponibilizou alguns nomes de mulheres que teriam dado a luz a menino na mesma data.
Natália entrou em contato com a nossa redação na expectativa de que sua busca continue, pois ainda aguarda o fim de sua angústia. "Queria conhecer minha família, ter um contato com eles... mas destrocar, não", diz.
Aproveitando essa ferramenta de mídia, a partir de hoje vamos estar realizando uma campanha "Ajude Natália a encontrar seus pais biológicos".
A TV WEB Repórter fará uma matéria especial com os pais "adotivos" de Natália.
Qualquer informação entre em contato com a nossa redação
(87 9.9904-0521- Hozana Araújo)
Aguarde mais informações aqui.
Fonte: Hozana Araújo
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