terça-feira, 19 de julho de 2011

Mundaréu convida Coco Raízes de Arcoverde

Mundaréu convida Coco Raízes de Arcoverde

Na próxima sexta-feira, 22 de julho, o grupo curitibano Mundaréu recebe os pernambucanos do Samba de Coco Acoverde no Vasquinho

Nesta sexta-feira a grande festa piserô, do grupo paranaense referência de cultura popular no Paraná; Mundaréu convida às influências de elementos das culturas indígena e negra, do show Samba de Coco Raízes de Arcoverde em uma super festa no Clube Vasquinho, em Curitiba.

Coco Raízes Acoverde:

O Samba de Coco Arcoverde é um retrato da poesia do sertão e do regionalismo nordestino. Formado em 1992 por Lula Calixto e pelas irmãs Lopes, o grupo passou a ser conhecido do público a partir de 1996, quando rompeu as barreiras da pequena cidade de Pernambuco e passou a se apresentar Brasil afora e no exterior. Já se apresentaram na Bélgica, na França e na Itália.

Lula Calixto nasceu em Sertânia, no sertão pernambucano. Chegou à Arcoverde, também na Zona da Mata pernambucana, em 1952, aos oito anos de idade. Ao longo de sua vida, teve contato com vários coquistas, principalmente de Alagoas e do Maranhão.

A sonoridade percussiva do Samba de Coco Raízes de Arcoverde representa o coco trupé, desenvolvido por Calixto a partir de suas vivências musicais, e consiste em uma rápida e forte batida dos pés no chão com tamancos de madeira, usados como instrumento percussivo. O xaxado e o samba de roda são outras manifestações presentes na dança e na música do grupo, marcados pelo triângulo, pelo surdo e pelo pandeiro, que dão tônus ao ritmo do Samba de Coco Raízes de Arcoverde.

Nas letras das canções, a simplicidade e mensagens positivas embalam, de maneira divertida, o som frenético do coco ritmado. O recorte cultural do trabalho autoral é seletivo e original, uma vez que o som produzido e divulgado pelo grupo foge dos padrões estilizados de coco e música nordestina em geral.

Em 2002, sai o primeiro cd da trupe, com nome homônimo e, em 2004, é lançado o segundo disco, intitulado Godê Pavão. Contemplado com o prêmio Culturas Populares 2009, promovido pelo Ministério da Cultura, o grupo teve, recentemente, a gravação de seu terceiro CD aprovado em um edital da Funarte. O disco tem previsão de lançamento para este ano.

Pisêro

É o nome da grande festa show em que o Mundaréu cria um espaço para brincar com a platéia. Eles dão continuidade a um trabalho de seis anos, com a mesma interação, convidando o público para dançar e cantar em clima de encontro e comunhão. Desenvolvendo a idéia de colocar num mesmo balaio as mais diferentes referências musicais e artísticas: o cacuriá,a bossa nova, o brega, o rock, o samba, o bolero e evidenciar a importância que as mesmas tem música popular brasileira.

O Grupo Mundaréu possui experiência e pesquisa em Cultura Popular, são músicos, atores, bonequeiros, pesquisadores, dançarinos e arte-educadores, que juntos lançam mão da cultura popular brasileira e, encantados pela beleza desta, se transformam em brincantes. O grupo foi criado em 1997. Percorreu vários estados do Brasil com os espetáculos: “Cutuca Rapaziada” (1998), um panorama do cancioneiro popular; “Guarnicê, uma singela opereta popular”(1999), baseado nas diversas formas do Bumba Boi no Brasil; “As Aventuras de uma Viúva Alucinada” (2000), homenagem ao mamulengo pernambucano; “Cacuriá do Tatá” (2001), uma festa de vozes, ritmos e movimento; “Cortejo Natalino” (2001), canções do ciclo natalino brasileiro; “Embala Eu” (2002), o encontro com compositores urbanos que se identificam os interiores brasileiros; “Bambaê da Bicharada” (2003), espetáculo musical infantil; “No Pé do Lajêro”(2003) homenagem ” da Secretaria de Estado da Cultura (PR) e representou o Paraná no projeto Novos Rumos: Vertentes e Tendências da música brasileira do Instituto Itaú Cultural . Os integrantes do Mundaréu também são pesquisadores, e dentre muito focos, podemos destacar a cultura popular no Maranhão e Paraná e a rabeca brasileira. A atual proposta do grupo é a busca da concretização de um espaço dedicado à cultura popular brasileira de forma que esta possa tornar-se uma base para futuras criações, grupos e pesquisadores.

Atualmente, em Curitiba, o grupo Mundaréu tem o Espaço Cultural Terreirão, no bairro São Francisco, em que realizam oficinas, workshops, abriga o acervo do grupo e faz apresentações periódicas abertas ao público. A celebração às Culturas Populares Brasileiras sempre foi a alma da produção artística do grupo, conquistando novas platéias com apresentação de espetáculos voltados a espaços não-formais.

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