segunda-feira, 22 de abril de 2019

Greve dos caminhoneiros já tem nome e data para começar; populacão já pode se preparar




O líder da Associação dos Caminhoneiros, Wanderlei Alvez, conhecido popularmente como Dedeco, divulgou em entrevista ao o Broadcast Agro que haverá nova greve e se chamará ‘Lorenzoni’, em referência ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Vale lembrar que a Petrobras aumentou o diesel em R$ 0,10 o litro, preço que está em vigor desde quinta-feira (18).





Segundo informações repassadas por Wanderlei através da mídia brasileira, a greve está sendo planejada minuciosamente com previsão para iniciar no dia 29 de abril, visto que as negociações se encerraram, ele diz que até WhatsApp o ministro bloqueou.



Essa demanda é desde o ano de 2017 quando Lorenzoni discursou na tribuna da Câmara dos Deputados, estava apoiando os caminhoneiros e até mandou um ‘abraço especial’ para o líder dos caminhoneiros. Hoje, o clima entre eles está tenso e tende a se complicar ainda mais com a greve.


Empresas dos mais variados setores estão atentas a uma possível nova paralisação dos caminhoneiros, o que pode trazer prejuízos ainda maiores do que houve no ano passado. Algumas companhias até já adotaram frota própria para evitar um impacto devastador como foi em 2018.
Governo se reúne com caminhoneiros para tentar demover ameaça de greve



A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e líderes de caminhoneiros se reúnem na próxima semana para dar encaminhamento às medidas apresentadas pelo governo e debelar uma possível paralisação prevista para 29 de abril.

O caminhoneiro Wallace Landim, conhecido como Chorão — um dos principais líderes da greve do ano passado — e outras lideranças vão ao Espírito Santo com o chefe da Infraestrutura para acompanhar a implementação do Documento de Transporte Eletrônico (DT-e). O estado é uma espécie de piloto para a implementação da ferramenta, que trará informações integradas, como nota fiscal, distância da viagem e cálculo do piso mínimo de frete em cima da distância, bem como o vale pedágio, o valor da estadia para carga e descarga e o próprio contrato da viagem.


Na prática, o DT-e vai garantir uma maior fiscalização do cumprimento da tabela de frete, uma das principais reivindicações dos caminhoneiros. O sucesso e a replicação da guia eletrônica é avaliada entre os principais líderes como a resposta que pode tranquilizar os autônomos mais indignados, como Wanderlei Alves, o Dedéco, que tem como base os estados da região Sul. A leitura é de que, somente com propostas concretas, a categoria poderá se entender e deliberar pela necessidade de uma paralisação ou não.

Internamente, há uma disputa entre as lideranças que começou nas últimas eleições. Dedéco e Chorão foram candidatos a deputado federal pelo Podemos, no Paraná e em Goiás, respectivamente. Perderam. Depois do período eleitoral, com a vitória do presidente Jair Bolsonaro — o candidato que recebeu apoio massivo da categoria —, Chorão se aproximou do governo e começou a negociar as demandas diretamente com Freitas e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Já Dedéco não teria conseguido a mesma proximidade, apontam caminhoneiros. Para alguns, teria sido o motivo da mensagem crítica enviada a Lorenzoni por WhatsApp na terça, quando anunciou uma paralisação para 21 de maio.

Dois dias depois, no entanto, bancou a paralisação para 29 de abril. A falta de demandas atendidas enervou os brios de líderes como Dedéco, que acusam Chorão de estar alinhado ao governo e ter esquecido a categoria.


A pressão interna rachou de vez as lideranças e, agora, Chorão e outros autônomos tentam resgatar a confiança para evitar que a promessa de paralisação de Dedéco desencadeie um efeito dominó. “Ficam com ciúmes, mas não estamos vendo sigla partidária. O que estou fazendo é apenas trabalhar e mostrar o que está sendo feito”, rebateu Chorão. A ideia é que, com a apresentação de resultados na próxima semana, consiga convencer outras lideranças a demoverem a ideia de uma greve.


O caminhoneiro esteve com Tereza e Freitas na quarta-feira negociando até outras pautas que nem foram apresentadas pelo governo na terça-feira, como destravamento de contratos diretamente entre autônomos e embarcadores, eliminando do processo a necessidade de transportadoras. A ministra está articulando junto à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e prometeu a Chorão desburocratizar entraves que vêm impedindo que cooperativas de autônomos busquem cargas diretamente na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Fonte: sorocabanices.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

@arcoverde.e.cia

Follow Me