A Prefeitura de Arcoverde foi alvo na
manhã desta sexta- feira, (20/04), da Operação Resgate, a polícia federal entrou no prédio da
Prefeitura e levou documentos. A operação é uma ação conjunta com a Controladoria-Geral da
União (CGU) e a Receita Federal, para prender grupo de engenheiros que estavam
provocando prejuízos aos cofre público em vários municípios do Estado. A ação
que está acontecendo em vários municípios, conta com cerca de 150 policiais da
Superintendência Regional em Recife, Caruaru e Salgueiro, além do apoio de
policiais lotados nos Estados do Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba, e ainda
com o auxílio de 34 servidores da Receita Federal e Analistas da CGU.
De acordo com a CGU o
prejuízo causado para o Estado de Pernambuco, no momento, é de cerca de R$ 2
milhões, podendo chegar até R$ 20 milhões.
Durante um período de três anos, um grupo de
engenheiros estava atuando como representantes de empresas de engenharia ou
construção cívil e órgãos públicos para realizar obras públicas de pequeno e
médio porte no interior do Estado. A atuação tinha início logo após a aprovação
do projeto e o recebimento do dinheiro público. Em seguida, alguns suspeitos
começaram a criar os projetos, enquanto a outra parte da quadrilha lidava com as
licitações. A mão de obra utilizada pela quadrilha não possuía pagamento dos
encargos sociais, havendo, dessa forma um superfaturamento dos preços dos
materiais necessários e um encarecimento das obras.
Os integrantes da quadrilha procuravam fazer tudo da forma mais correta possível realizando, inclusive, a fiscalização necessária para todas as obras públicas. Pórem, o que estava acontecendo era que essa medida de segurança era realizada pelos próprios membros da equipe. Além dos engenheiros, a PF descobriu que também havia a participação de alguns servidores públicos, além de alguns empresários da área de construção cívil. De acordo com informações da PF, o grupo estava sendo investigado há cerca três anos. As obras fraudadas eram de pequeno e médio porte, em municípios do interior, e estariam relacionadas a órgãos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica Federal.
Para realizar a operação a PF conseguiu, através de mandados judiciais, promover o bloqueio de contas bancárias e operações acionárias dos suspeitos. Além disso, os possíveis envolvidos foram notificados e afastados de suas funções públicas e do exercício de atividades econômicas, empresariais e financeiras. Dentre os servidores públicos investigados encontram-se um membro de alto escalão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Pernambuco, um Secretário Municipal e alguns fiscais de obras.
Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação (Lei Federal n°8666/93), peculato, falsificação de documento público e formação de quadrilha (arts. 312,299, 288 do Código Penal brasileiro).
Os integrantes da quadrilha procuravam fazer tudo da forma mais correta possível realizando, inclusive, a fiscalização necessária para todas as obras públicas. Pórem, o que estava acontecendo era que essa medida de segurança era realizada pelos próprios membros da equipe. Além dos engenheiros, a PF descobriu que também havia a participação de alguns servidores públicos, além de alguns empresários da área de construção cívil. De acordo com informações da PF, o grupo estava sendo investigado há cerca três anos. As obras fraudadas eram de pequeno e médio porte, em municípios do interior, e estariam relacionadas a órgãos como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e a Caixa Econômica Federal.
Para realizar a operação a PF conseguiu, através de mandados judiciais, promover o bloqueio de contas bancárias e operações acionárias dos suspeitos. Além disso, os possíveis envolvidos foram notificados e afastados de suas funções públicas e do exercício de atividades econômicas, empresariais e financeiras. Dentre os servidores públicos investigados encontram-se um membro de alto escalão da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de Pernambuco, um Secretário Municipal e alguns fiscais de obras.
Os suspeitos serão indiciados pelos crimes de fraude e dispensa indevida de licitação (Lei Federal n°8666/93), peculato, falsificação de documento público e formação de quadrilha (arts. 312,299, 288 do Código Penal brasileiro).
Fonte: Arcoverdereporte.
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