BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE FINAL
15ª e 16ª Edições do Municipal.
Fonte: @albericoturismoarcoverde
A gestão Wellington Maciel teve início em janeiro de 2021 e, devido à pandemia da covid-19 que grassava no país desde de 2020, tornou-se impossível à realização do Baile Municipal daquele ano, fato que se repetiu em 2022. Só em 2023 o Prefeito Wellington, através do Comitê Gestor de Eventos presidido pela primeira-dama Rejane Maciel, conseguiu realizar o primeiro municipal de sua gestão – a 15ª edição. Esta edição aconteceu no dia 04 de fevereiro com as participações artísticas do Maestro Spok e da Super Oara, contando ainda com um prestigiado concorrido concurso de fantasias, dentre outras atrações.
E o momento emoção da festa ficou por conta da escolha da homenageada – Maria Emília Pereira da Silva. Dona Didi, como era mais conhecida por todos, nasceu em Arcoverde no ano de 1948 e, desde então, sempre pautou sua vida pela dedicação ao trabalho e à família. Gentil, alegre e brincalhona, em 2001 ela criou um bloco lírico – no bairro da Boa Vista, onde sempre residiu até sua morte em 2024 -, denominado de “Emília em Folia”. O sucesso foi tanto que, no mesmo ano, a Prefeitura transformou a área onde o bloco se apresentava num polo alternativo do carnaval.
Já a 15ª edição do baile, o último da gestão Wellington Maciel, aconteceu numa memorável noite de sábado, 03 de fevereiro de 2024, contando com as participações da Banda Asas da América e da Super Oara. O tema da festa, que norteou toda a decoração, fez alusão aos históricos e saudosos bailes pré-carnavalescos: Vermelho & Preto (Esporte Clube), Vermelho & Branco (Democrático) e Azul & Branco (Sesc).
E com estas duas últimas edições concluímos esta “saga” sobre a história dos Bailes Municipais de Arcoverde. Uma síntese das 16 edições realizadas entre 2007 e 2024. Agora, aguarda-se à realização da 16ª edição, no próximo sábado (15), sob a direção da gestão 3.0 do Prefeito Zeca Cavalcanti, que prenuncia-se como mais um sucesso, fazendo jus à tradição de Arcoverde de promover os melhores, mais animados e multiculturais bailes à fantasia de Pernambuco. Afinal, “o show deve continuar".
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE X
12ª, 13ª e 14ª Edições do Municipal .
Fonte: @albericoturismoarcoverde
Estes foram os últimos três bailes municipais realizados na gestão Madalena Britto (2013/2020). E os três tiveram como característica comum a utilização de atrações artísticas genuinamente pernambucanas, com a arcoverdense Super Oara atuando como “anfitriã” e responsável pelo “fechamento do palco” em todas as edições – 2018, 2019 e 2020.
Em 2018 a 12ª edição, realizada no dia 27 de janeiro, deu prosseguimento ao ciclo de homenagens dos 60 anos da Super Oara (fundada pelo Maestro Egerton Verçosa do Amaral, em 28 de outubro de 1958). Na oportunidade a homenageada dividiu o palco com um dos ícones do carnaval pernambucano, o cantor Almir Rouche.
Já a 13ª edição, que aconteceu no dia 23 de fevereiro de 2019, com a Super Oara e o cantor Marrom Brasileiro, rendeu homenagens a dois blocos que fizeram à alegria do pré-carnaval de Arcoverde nos anos 90 e 2000 – “Dondocas do Pôr do Sol” e “Virgens da AABB” - destacando às figuras emblemáticas de dois dos seus “líderes”: Waldemar Arcoverde Filho e Geraldo Pereira Ventura (Geraldo Roda 4).
Em 2020, fechando em grande estilo as edições realizadas no contexto da gestão Madalena Britto, aconteceu o 14º Baile Municipal - no sábado dia 8 de fevereiro, no Esporte Clube Municipal Roberto Moraes - tendo como atrações a Super Oara e a Banda Fulô de Mandacaru.
E o grande homenageado foi o icônico JOINHA (José Joacy Dias Silva) que, desde 1945, no seu famoso “beco” (oficialmente denominado de Travessa Frei Caneca), mantém viva a tradição do Bazar Caramuru (“os fogos que não dão xabu”). E o tema escolhido não poderia ser mais sugestivo: “o Baile Municipal e toda sua tradição, rende homenagem a Joinha, um grande guerreiro, que sempre com alegria e emoção, resplandece as festas de rua da Capital do Sertão”. Viva Joinha!
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE IX
11º e 12º Edições do Municipal – Os Bailes da Musas Baianas.
Fonte: @albericoturismoarcoverde
Arte original @rob__designer
Estas duas edições realizadas nos anos de 2016 (último da primeira gestão da Prefeita Madalena Britto) e de 2017 (primeiro após sua reeleição), teve como características as apresentações de duas musas do autêntico axé music baiano: Alinne Rosa (na edição 11), que fez história à frente da famosa banda Cheiro de Amor, e Mari Antunes (na edição 12), vocalista da não menos famosa Banda Babado Novo.
Em 2016 a 10ª edição, que aconteceu no sábado dia 23 de janeiro, no Esporte Clube, rendeu justa homenagem ao Maestro Euclides Lopes de Carvalho (falecido em 2020), pela sua história de luta e resiliência à frente da Orquestra de Frevo Metais de Ouro e da lendária Escola de Samba Tamborins de Ouro, duas tradições do carnaval arcoverdense.
No palco, se revezaram o multiartista Maestro Forró (fundador da Orquestra Popular da Bomba do Hemetério) e a cantora Alinne Rosa. Também foi a partir desta edição que o baile passou a ter um concurso de fantasia mais profissional e, inclusive, com premiação além dos tradicionais troféus, revelando grande talentos locais e regionais.
Já a 11º edição, que aconteceu no sábado dia 11 de fevereiro de 2017, também no Esporte Clube, deu início a um ciclo de homenagens à Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos. O título/tema “Super Oara, a Rainha das orquestras Brasileiras”, significou a largada para as comemorações dos 60 anos de fundação da orquestra, que aconteceria no ano seguinte, em 2018, oportunidade em que 12ª edição repetiria a honraria.
E foi exatamente a Super Oara que, juntamente com a Banda Babado Novo, mantiveram o grande público animado até às 05h da manhã, quando ao som da bandinha de frevo do Maestro Euclides, os foliões mais resistentes foram “arrastados” pelas ruas da cidade.
Portanto, estes dois bailes, em sequência, não apenas marcou o encontro de duas culturas musicais – o axé baiano e o frevo pernambucano – mas, sobretudo, reafirmou a tradição de Arcoverde de realizar os melhores, mais criativos e MULTICULTURAIS eventos do interior de Pernambuco.
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE VIII
EVOCANDO OS ANTIGOS CARNAVAIS
Fonte: @albericoturismoarcoverde
Falar do 9º Baile Municipal de Arcoverde nesta espaço não se trata de assunto inédito, posto que foi por esta edição que iniciei a saga que denominei de “Baile Municipal na História”, que venho publicado diariamente, em parceria com a TV LW e o Jornal Giro das Cidades, desde 31 de janeiro deste ano.
O fato de voltar ao tema acontece por dois motivos: primeiro, o de dar sequência a cronologia dos bailes e, o segundo, pela coincidência da edição deste ano de 2017 – a 17ª a ser realizada no próximo sábado (15), no Esporte Clube -, contar exatamente, 10 anos depois, com as mesmas atrações artísticas de 2015 - ELBA RAMALHO e a SUPER OARA.
A 9º edição, tema em epígrafe, foi realizada na noite de sábado, dia 31 de janeiro de 2015, terceiro ano da gestão 1.0 da Prefeita Madalena Britto, com decoração assinada pelo artista plástico Suedson Neiva, fazendo alusão ao original e criativo tema: “Evocando antigos Carnavais… Lembrança de um passado que o tempo não apaga jamais”.
Uma homenagem aos tradicionais blocos carnavalescos híbridos que, nos anos 70 e 80, tanto desfilavam nas ruas da cidade como nos grandes bailes de carnaval do Democrático (de saudosa memória) e do Esporte Clube, a exemplo do Lambáia, Coça-Coça, Jurema, Acauã, Tapajós, Roscof, Skyna e Estrela Nordestina.
Naquela memorável noite, o Esporte Clube Municipal Roberto Moraes recebeu um dos maiores públicos de sua história (algo em torno de duas mil pessoas), registrando mais de 250 mesas ocupadas, além de mais de 800 senhas comercializadas. Algo inédito e não superado até os dias atuais.
E o que podemos chamar de ‘momento de emoção’, aconteceu quando cada representante dos grupos homenageados foram até à frente do palco para receber das mãos da Prefeita Madalena Britto, do vice Wellington Araújo e da Presidente do Comitê Gestor do Baile, Andréia Britto, o troféu-homenagem.
E aqui fazemos um destaque especial para o saudoso Ulisses de Brito Filho que, no ato, representou o bloco Lambáia. Os bons e históricos carnavais do passado, cuja memória o tempo jamais apagará!
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE VII
8º BAILE MUNICIPAL DE ARCOVERDE – TRIBUTO A JOÃO DA INFORMAÇÃO
Fonte: @albericoturismoarcoverde
A ano era 2014, vivenciávamos o segundo ano da gestão 1.0 da Prefeita Madalena Brito e o sábado, 08 de fevereiro, dava seus primeiros sinais prometendo um dia de muitas emoções. Chegava a tão esperada data da 8ª edição do Baile Municipal. O Esporte estava pronto, alinhado e caprichosamente decorado, fazendo alusão ao tema: “História e Tradição no Carnaval de João da Informação”.
Homenagem mais que justa e realizada em vida ao cidadão João Vicente de Araújo, um grande entusiasta do carnaval de rua, que foi gerente do histórico “Bar o Escondidinho”, mas que ficou famoso além fronteiras pelo seu inédito trabalho de fornecer informações precisas sobre todos os números de telefones, os quais tinha devidamente decorados em sua mente fértil. Um serviço que ele iniciou em 1975 e que foi tema do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, que fez duas reportagens enfatizando a memória do criador do serviço.
Segundo Kleber Araújo, filho primogênito do homenageado, mesmo depois de perder o movimento das pernas, João continuou a brincar o carnaval, sempre comandando um polo de animação na Rua Barbosa Lima, onde residiu até sua morte em 1917 aos 83 anos. “Ele fazia questão de circular por outras ruas onde se reuniam os foliões. Meu pai tinha a mania de ouvir frevo durante todo o ano, sempre dizendo que o frevo era alegria e que o bom pernambucano tinha que ficar alegre durante o ano todo e não apenas no carnaval”, recorda Kleber.
João Vicente era natural do Município de Águas Belas (PE), mas se considerava arcoverdense de coração, passando também a ser de direito a partir do momento em que a Câmara Municipal, por iniciativa do Vereador Luciano Pacheco, concedeu-lhe o Título de Cidadão, honraria que foi concedida durante o Baile Municipal.
Essa memorável edição do municipal, contou com atrações artísticas do quilate da baiana Margareth Menezes e da Orquestra Super Oara, além da participação especial do cantor arcoverdense Kleber Araújo. Mais um dos grandes municipais para ficar nos anais do Esporte Clube Roberto Moraes.
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE VI
7º BAILE MUNICIPAL DE ARCOVERDE – O INÍCIO DE UM NOVO CICLO.
O ano de 2013 marca o início de um novo ciclo do Baile Municipal de Arcoverde. Eleita em 2012, a Prefeita Madalena Britto inicia seu mandato tendo a responsabilidade de organizar seu primeiro baile municipal (a edição 7) e, de cara, autoriza a Secretaria de Turismo e Eventos (sob meu comando) e o Comitê Gestor de Eventos (sob a liderança da então Secretária de Assistência Social, Andréia Britto), responsável pela coordenação geral do baile, a contratar uma grande atração, um nome para “abalar” as estruturas do Esporte Clube Municipal.
Após consultas ao mercado artístico, o escolhido foi nada menos que o multiartista, cantor, compositor e um das grandes estrelas da MPB – Alceu Valença. Foi um “agito” geral e, de forma quase que instantânea todas as mesas colocadas à venda (200) foram reservadas e, também em pouco tempo, as senhas individuais (800) foram esgotadas, sem falar nas cortesias, sorteios e promoções.
No dia do evento – sábado, 26 de janeiro – o clube recebeu aproximadamente duas mil pessoas que, literalmente, superlotaram seu salão de festas para reverenciarem a lenda Alceu Valença e, na sequência, pernear o autêntico “frevo rasgado” ao som contagiante da Orquestra Fernando Borges. E não ficou só por aí, pois quando a orquestra entoou seus últimos acordes, por volta das 05h da manhã, a maioria dos foliões se mantiveram animados e seguiram o “arrastão da resistência” até o Senadinho, ao som da Bandinha de Frevo da Filarmônica Joaquim Belarmino Duarte.
Seguindo a tradição de realizar homenagens e, através delas adotar temas que são materializados através da decoração, a 7ª edição do baile, sob o tema “Filarmônica Joaquim Berlamino Duarte, 85 anos… uma história pra se cantar”, rendeu justo tributo à nossa histórica lira municipal; ao atual Maestro Ronaldo Bezerra e, através dele, à memória de todos os maestros que o precederam desde à fundação da filarmônica em 1928. Realmente, uma história pra se contar com orgulho e indelével emoção.
Fonte: @albericoturismoarcoverde
Imagens originais de Amannda Oliveira
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE V
5º e 6º EDIÇÕES DO BAILE MUNICIPAL - O ENCERRAMENTO DE UM CICLO.
A realização da 5ª e 6ª edições do Baile Municipal de Arcoverde, nos anos de 2011 e 2012, respectivamente, encerrou em grande estilo um ciclo de 8 anos de governo do Prefeito Zeca Cavalcanti (2005/2012). À época o Brasil vivia um período de crescimento econômico iniciado na segunda gestão do Presidente Lula e que prevaleceu até o final da primeira gestão da Presidente Dilma Rousseff, em 2014. Os dois bailes, portanto, aconteceram num contexto de otimismo e até mesmo de euforia da população.
O baile de 2011 (5º) aconteceu no Esporte Clube Municipal Roberto Moraes, no dia 29 de janeiro (sábado), rendendo justa homenagem à figura histórica do saudoso Luiz Preto. Com o tema “Arcoverde e os Bois de Carnaval... Uma História pra Contar”, além de apresentações culturais de grupos de bois e similares da cidade, a festa apresentou como atrações o Maestro Spok, acompanhado da Orquestra de Frevo Marco Zero, o cantor Nonô Germano e o Coral Edgard Moraes.
Seu Luiz Preto – o grande homenageado – era uma pessoa humilde mas muito querida e respeitada em Arcoverde. Labutava, com dignidade, através de um modesto parque de diversão cuja principal atração eram os emblemáticos “balanços” conhecidos como “barquinhos”, que fizeram a alegria de crianças e adolescentes das gerações de 1960 até 1970. Era pura adrenalina!
Mas, Seu Luiz Preto também era um carnavalesco e, antes mesmo de ser um pequeno empreendedor, desde os anos de 1950 ele já desfilava pelas ruas da cidade com seu “lendário” Boi Lavareda.
Já o Baile de 2012 (0 6º), em homenagem ao Maestro Egerton Verçosa do Amaral, que teve como tema “Beto a Oara... De Arcoverde para o Mundo”, aconteceu também num sábado (28 de janeiro), nos salões do Esporte Clube Municipal Roberto Moraes, contando com a participação do cantor Gustavo Travassos, acompanhado pela Orquestra de Frevo do Trio Elétrico 1 do Galo da Madrugada; do cantor Claudionor Germano e, claro, da Orquestra Super Oara, nossa querida Orquestra Arcoverdense de Ritmos Americanos.
Esta histórica edição, que comemorou os 80 anos do Maestro Beto da Oara, constituiu-se numa homenagem à história do Maestro que em 1958 iniciava a trajetória desta que, atualmente, quase 67 anos depois, ainda ostenta os títulos de mais antiga Banda de Bailes do Brasil e Rainha das Orquestras Brasileiras. Uma história que não aconteceu apenas em terras de Muiraubi (Arcoverde em tupi-guarani) e região, mas que alçou voo, conquistando o Brasil e atravessando o oceano atlântico para se apresentar em países como Grécia, França e até no Japão..
NO 4º BAILE MUNICIPAL A ESTRELA FOI DÃO NOVAES.
Transcorria o ano de 2010 e no sábado, dia 30 de janeiro, os primeiros raios de sol da manhã da bela cidade portal do sertão de Pernambuco – que entrava no último ano da primeira década do século 21 -, dava o tom de que aquele dia seria inesquecível. Um sábado especial que significava a chegada de um evento muito aguardado por todos: a 4ª edição do Baile Municipal, cujo homenageado seria ninguém menos que ele, o “imortal” Dão Novaes, indiscutível e indestronável Rei do Carnaval de Arcoverde.
Com o Esporte Clube Municipal Roberto Moraes pronto e com decoração temática assinada pelo artista plástico Suedson Neiva - fazendo alusão a trajetória “lírica-carnavalesca-cultural” dos personagens Dão Novaes e seu Boi do Mangangá, inseparáveis tal qual Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança da célebre obra literária de Miguel de Cervantes -, um grande público estimado em aproximadamente 1.500 pessoas, literalmente, invadiu os salões do clube para uma noite memorável ao som do cantor André Rio e da Orquestra de Frevo de Fernando Borges.
E o momento marcante da festa aconteceu no intervalo das atrações, quando Dão Novaes, ao lado de sua amada esposa Maura e filhos, recebeu a homenagem do Prefeito Zeca Cavalcanti, ocasião em que foi anunciada, com as pompas e circunstâncias que o momento exigia, a entrada ao recinto do “Boneco Gigante Dão Novaes”, um presente surpresa ao homenageado. Claro, uma emoção contagiante tomou conta de todos!
A partir do baile, ainda em 2010, o boneco gigante de Dão Novaes passou a ser atração do carnaval da cidade, incorporado ao icônico Desfile do Bloco do Zé Pereira (tradicional atração do sábado de carnaval), ao lado do calunga Pereira (criado pelo saudoso Assis Raimundo e atualmente sob o comando de Deda da Batucada) e da Boneca Emília (símbolo do Bloco da Emília, da não menos saudosa Maria Emília Pereira – Dona Didi). Também foi inspiração para a criação, a partir de 2011, do Bloco do Boi do Mangangá, eternizando a figura de Dão Novaes como primeiro e único Rei do Carnaval de Arcoverde.
Fonte: @albericoturismoarcoverde
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE III
3º BAILE MUNICIPAL – A GRANDE HOMENAGEM.
No contexto desta saga sobre as edições do Baile Municipal de Arcoverde - desde a 1ª em 2007 até a 16ª em 2024 - na parte II, publicada no último sábado (1º), discorremos sobre as duas primeiras edições (2007 e 2008) realizadas por iniciativa do produtor de eventos sociais e culturais Roberto Moraes. Também ressaltamos que sua morte prematura em 2008, fez com que, a partir de 2009, o baile passasse para gestão da Prefeitura de Arcoverde.
2009 marcava o início do segundo mantado do Prefeito Zeca Cavalcanti (eleito em 2004 e reeleito em 2008), ficando a organização e realização do baile, em sua 3ª edição, a cargo da Secretaria de Turismo e Eventos (na época sob minha reponsabilidade) e da Secretária de Ação Social e Cidadania, liderada pela Secretária Nerianny Cavalcanti que também respondia pela presidência do Comitê Gestor de Eventos e, consequentemente, pela coordenação geral do baile.
A festa, uma das mais prestigiadas da história do baile, aconteceu numa estrelada e quente noite de verão sertanejo – sábado, dia 31 de janeiro de 2009, no Esporte Clube Municipal de Arcoverde -, recebendo o título-tema “O SHOW DEVE CONTINUAR” (tradução literal do filme musical All That Jazz, de 1979 e vencedor do Oscar de 1980) - título, aliás, sugerido por mim na época, pelo fato de entender que havia uma verossimilhança com o contexto da homenagem.
O artista plástico Suedson Neiva ficou encarregado da bela decoração temática da festa, que contou com atrações do quilate do cantor Almir Rouche e da Orquestra Super Oara, além de grupos cultuais, concursos de fantasias e apresentação do Rei da Rainha do baile.
E o intervalo entre as apresentações artísticas, reservou o momento mais emocionante da noite, oportunidade em que foi prestada homenagem à memória de Roberto Moraes, em presença de sua esposa Jussara Moraes, filhos e demais familiares. No ato, o Prefeito Zeca Cavalcanti fez a entrega de uma placa comemorativa e aproveitou para anunciar que, a partir daquela data, o clube passaria a chamar-se Esporte Clube Municipal Roberto Moraes.
Fonte: @albericoturismoarcoverde
BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA – PARTE II
1º e 2º Municipais - os Bailes de Roberto Moraes.
O Baile Municipal de Arcoverde como conhecemos até os dias atuais, em 16 edições realizadas entre 2007 até 2024 (não teve edições em 2021 e 2022 em face da pandemia da covid-19 e cuja 17ª edição será realizada no próximo dia 15), foi idealizado por ROBERTO MORAES (foto), que, inclusive, organizou, produziu e realizou, no Esporte Clube Municipal de Arcoverde (desde de 2009, por iniciativa do então Prefeito Zeca Cavalcanti, passou a chamar-se de Esporte Clube Municipal Roberto Moraes), as duas primeiras edições – 2007 e 2008.
Nestas duas primeiras edições, segundo informações do seu primogênito Roberto Moraes Filho, o baile teve como atração principal a Orquestra Super Oara, sendo incorporado por homenagens, concursos de fantasias e apresentações de grupos culturais locais e regionais. Um dos marcos do baile foi a apresentação, na edição de 2008, do Bloco da Saudade, um dos mais tradicionais blocos líricos do carnaval do Recife, fundado por Edgard Moraes em 1962.
É possível – não há registros precisos – que, de forma esporádica, entre os anos 50 e 70, possam ter acontecidos algumas festas pré-carnavalescas em Arcoverde que tenham usado a denominação de baile municipal. Todavia, no conceito de baile à fantasia (com concursos, homenagens e, além das tradicionais orquestras de frevo, a inclusão de grupos culturais), esse ineditíssimo em Arcoverde deve ser creditado a Roberto Moraes.
Infelizmente, Roberto faleceu ainda jovem, em agosto de 2008 aos 61 anos, fato que fez com que a Prefeitura de Arcoverde, a partir de 2009, durante a gestão 2.0 do Prefeito Zeca Cavalcanti, assumisse a responsabilidade de promover as edições seguintes até 2012.
Descendente do clã dos Moraes - família tradicional oriunda da cidade de Sertânia que veio empreender em Arcoverde nos anos 40, através dos irmãos Jonas e Otacílio Moraes (Jonas no nicho de combustíveis através da distribuidora Texaco e Otacílio com a fundação, em 1947, do Cine Bandeirante, além de outros negócios empresariais) - Roberto Cavalcanti Moraes nasceu em 23 de agosto de 1947 e era o terceiro dos seis filhos do casal Jonas e Marinalva Moraes.
Durante sua juventude, sempre foi muito atuante e envolvido com o movimento cultural e social do seu tempo, sendo uma pessoa muito querida, admirada e respeitada por todos. Roberto foi casado com Jussara Moraes, sua leal companheira e eterna musa inspiradora, com quem teve os filhos Manuela, Marcela, Roberto Filho e Roberta Moraes.
Profissionalmente, Roberto trabalhou no Banco Nacional do Norte (Banorte) e no Banco do Estado de Pernambuco (Bandepe) – onde, aliás, tive a honra de ser seu colega de trabalho. Mas, sendo uma pessoa culta e criativa, demonstrou ter um especial talento com as letras e, entre 2004 e 2008, escreveu dois livros: “Muirá-Ubi” - tradução, trajetória e talentos, que registra a cronologia histórica da cidade envolvendo suas tradições culturais, sociais, políticas e religiosas, e “Ícones” - Patrimônio Cultural de Arcoverde.
O BAILE MUNICIPAL NA HISTÓRIA 2015
Entramos num período em que todo o país começa a respirar carnaval. A princípio através das chamadas prévias carnavalescas, que precede à festa principal que, neste ano de 2025, oficialmente, acontece entre 01 e 04 de março. Então, em alusão ao que denominamos de prévia, a partir de hoje e até o próximo dia 15, faremos uma retrospectiva dos bailes municipais de Arcoverde, desde a primeira edição que aconteceu em 2007, até a 16ª que aconteceu em 2024.
E vamos iniciar pela 9º edição do BAILE MUNICPAL DE ARCOVERDE que aconteceu há dez anos atrás, exatamente no dia 31 de janeiro de 2015. À época, transcorria a gestão 1.0 da Prefeita Madalena Britto (foi reeleita no pleito de 2016) e o que chama a atenção é que naquela edição histórica as atrações eram exatamente as mesmas da edição deste ano de 2025 (a 17ª), agora sob a gestão 3.0 do Prefeito Zeca Cavalcanti: ELBA RAMALHO e ORQUESTRA SUPER OARA.
Criado em 2007 pelo executivo, escritor e produtor de eventos corporativos e culturais Roberto Moraes, a partir de 2009 o baile, já sob a responsabilidade da gestão municipal, passou a representar a abertura oficial do Carnaval Folia dos Bois (criado em 2001), passando a utilizar temas/homenagens. Na edição de 2015, por exemplo, o tema foi: “Evocando antigos Carnavais… Lembrança de um passado que o tempo não apaga jamais”.
E, fazendo jus ao tema, o 9º baile municipal homenageou os tradicionais e emblemáticos blocos carnavalescos híbridos que, nos anos 70 e 80, tanto desfilavam nas ruas da cidade como durante os grandes bailes de carnaval do Democrático (de saudosa memória) e do Esporte Clube de Arcoverde, a exemplo do Lambáia, Coça-Coça, Jurema, Acauã, Tapajós, Roscof, Skyna e outros.
Acerta, portanto, a nova gestão da SETUR Arcoverde em reunir novamente no palco, 10 anos depois, estas duas grandes estrelas: a cantora Elba Ramalho (Rainha da Música Popular Brasileira) e a Orquestra Super Oara (Rainha das Orquestras Brasileiras). E, como aconteceu em 2015, com certeza, agora em 2025, todas as mesas e senhas disponíveis serão demandadas e o baile será um retumbante sucesso!
Por Alberico Pacheco
Arte Robson Lima
6º Baile Municipal de Arcoverde, parte 1/2
Fonte: arcoverdeecia.blogspot.com.
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