quarta-feira, 22 de março de 2023

CAMINHADA DO FORRÓ DE ARCOVERDE APRESENTA HOMENAGEADOS EM 2023

março 22, 2023 0



O COCAR – Coletivo Cultural de Arcoverde escolheu como homenageados da 11.ᵃ Caminhada do Forró dois legítimos representantes da cultura local ainda em atividade e com uma história dedicada a arte, principalmente durante o ciclo junino. Em 2023, a Caminhada renderá suas homenagens a Severina Lopes e a Zé Coco.


Severina Lopes, 88 anos, é Mestra de Samba de Coco, integrando uma linhagem de brincantes que chegaram em Arcoverde no início do século passado, trazendo a tradição do Coco de territórios quilombolas do Município de Garanhuns, no Agreste Pernambucano.

Sempre presente nas manifestações culturais desde a infância (Coco, Reisado, Pastoril), Dona Severina Lopes tem uma vida dedicada a arte, seja nos palcos, seja na transmissão de conhecimentos às novas gerações.

Ainda hoje continua liderando o grupo Samba de Coco das Irmãs Lopes e servindo de inspiração pela sua condição de mulher negra e periférica, cuja força como fazedora de cultura, tem ajudado a transformar realidades através da arte.


José Francisco dos Santos, o Zé Coco, 83 anos, é multi-instrumentista e tem mais de 60 anos dedicados à música. De família de artistas, iniciou-se na arte de tocar ainda criança com instrumentos de corda. Primeiro com uma pequena viola, depois no violão e cavaquinho. 

Inspirado em Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, interessou-se pela sanfona, instrumento que executa até os dias atuais. Continua a frente do grupo Forró Água de Coco, com apresentações em festas comunitárias e nos palcos juninos, sempre defendendo a tradição do Forró de Raiz.

Teve o seu mérito artístico reconhecido em 2019, quando foi um dos homenageados  do São João de Arcoverde.

Zé Coco tem sido um dos músicos mais presentes nas 10 edições já realizadas da Caminhada do Forró de Arcoverde e a todos impressiona com sua alegria e vitalidade.


A Caminhada do Forró será realizada no dia 24 de junho, durante o dia, sendo um dos pontos altos do São João de Arcoverde.

CAMINHADA DO FORRÓ DE ARCOVERDE TEM DATA CONFIRMADA

março 22, 2023 0


Os foliões juninos que brincam o concorrido São João já podem anotar na agenda. Em 2023, a Caminhada do Forró de Arcoverde, considerada “o maior cortejo junino do Brasil”, será realizada no dia 24 de junho, sábado.

O evento é uma realização do COCAR – Coletivo Cultural de Arcoverde com apoio da Prefeitura Municipal, integrando o Calendário Turístico-Cultural do Município, e está na sua 11.ᵃ edição.

A Caminhada, que surgiu em 2011 a partir de uma brincadeira de amigos na feira livre, no último evento em 2022, arrastou mais de 30 mil pessoas pelas ruas centrais da Cidade.

Para Draiton Moraes, Presidente do COCAR: “A Caminhada do Forró é um evento diurno que atende a uma demanda de residentes e turistas, que buscam atividades festivas antes da abertura dos diversos polos espalhados pela Cidade”.

Com foco na manutenção das tradições juninas do Nordeste, enfatizando o Forró de Raiz, a Caminhada apresenta também outros elementos da cultura local, a exemplo de bois, jaraguás, bandas de pífano, pandeirada, etc.

Melhor data não poderia ter sido escolhida, já que o dia 24 de junho é feriado municipal e, por cair em um sábado, facilitará a presença dos foliões da terra e dos turistas que vêm de todo o Nordeste para prestigiar esse evento, que já virou tradição no São João de Arcoverde.

Siga a Caminhada do Forró de Arcoverde pelo Instragram @caminhadadoforroarcoverde

Instituto Mãos que Fazem lança “Projeto Um Colo para Quem Cuida”.

março 22, 2023 0

Fotos: Divulgação

O Instituto Mãos que Fazem, realizou na tarde de sexta-feira (17), em parceria com o Sesc Arcoverde, a Roda de Conversa “ A Importância de Cuidar de quem Cuida: o cuidado com a saúde mental de mães de crianças com deficiência”, que contou com a participação da Psicóloga Clínica Jéssica Leine, da Pedagoga Ceiça Lucas e a mediação de Lucitelma Soares, Pedagoga especializada em educação especial.

Na oportunidade, o Instituto Mãos que Fazem lançou o “Projeto Um Colo para Quem Cuida” que tem como público alvo mães de crianças com deficiência. “ Essas mães muitas vezes abdicam do trabalho, estudo e de auto cuidado para se dedicar integralmente aos filhos. E essa dedicação integral e as lutas diárias, inclusive contra o preconceito que elas enfrentam pode provocar depressão, esgotamento emocional. As mães cuidam das crianças mais quem cuida das mães? destacou Lucitelma Soares que vai coordenar o projeto no Instituto.

O projeto vai realizar atividades físicas, rodas de conversa, coordenadas por terapeutas, psicólogos e arte educadores, fornecer em parceria com a OAB Arcoverde, orientação e apoio jurídico, realizar ações de beleza e bem estar, laser e empreendedorismo.

“As mães na maioria das vezes não conseguem trabalhar fora de casa e isso implica na renda familiar. As nossas mães receberam capacitações para poder abrir o seu negócio em casa e agregar a renda.”, destacou Amannda Oliveira, vice-presidente do instituto.

O evento contou com o apoio da Floricultura Mãos D'Artes, do vereador Siqueirinha, a parceria do Sesc Arcoverde e Associação Cultural ComunicArte, a presença de mães de crianças com deficiência, professores de apoio das escolas municipais, representantes da secretaria municipal de educação, a presidente da Comissão de Mulheres da OAB Arcoverde, Ingrid Arcanjo, a representante Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Edna Silva, representante do FIC Técnico, entre outros.

O projeto atenderá 20 mães da cidade de Arcoverde, e as inscrições para participar terão início no próximo dia 03 de abril.

Fonte: Amannda Oliveira

domingo, 12 de março de 2023

Trilhas do Vale do Catimbau: conheça as 13 trilhas do parque em Buique - PE

março 12, 2023 0

O Parque Nacional do Vale do Catimbau em Pernambuco vem caindo no gosto dos viajantes que gostam de trilhas, história e belezas naturais.

São mais de 62 mil hectares e 13 trilhas no Vale do Catimbau, que podem ser exploradas pelos visitantes acompanhados de um guia.

Nesse post, vamos te contar tudo sobre as trilhas do Vale do Catimbau. Quais são as principais trilhas, o nível de dificuldade, quais trilhas podem ser combinadas, e quais os principais atrativos de cada trilha.

E a gente ainda tem mais um post aqui no blog com dicas gerais do Vale do Catimbau, pra te ajudar a planejar uma viagem completa e inesquecível para esse lugar cheio de riqueza e beleza natural em Pernambuco.

Trilhas do Vale do Catimbau: uma introdução

O Vale do Catimbau tem neste momento 13 trilhas catalogadas e que podem ser exploradas pelo visitante (embora esse número ainda possa crescer nos próximos anos, já que o parque é imenso e muitas regiões ainda não entraram no circuito de trilhas).

Funcionamento do parque e guias

O Parque Nacional do Vale do Catimbau abre todos os dias para visitação. Todas as trilhas realizadas dentro do parque acontecem de forma guiada.

Na praça principal da Vila do Catimbau, tem uma associação de guias locais, onde você pode contratar um guia credenciado para te acompanhar.

Outra opção é entrar diretamente em contato com um guia indicado por um amigo que já fez trilhas no Vale do Catimbau.

Nós fizemos todos os passeios no Catimbau e recomendamos muito a experiência (mesmo).

Para entrar no parque, você pode ir com seu carro mesmo. O guia te espera na praça da vila do Catimbau, e daí vai no seu carro com você até o parque e nas trilhas.

Prepare-se para dirigir em bastante estrada de chão, e com vários trechos de areia.

Quem viaja sem carro, pode contratar um carro na vila. Fale com seu guia.

Como organizar um roteiro de trilhas

No Vale do Catimbau, o planejamento normal é você fazer 2 saídas para trilhas por dia, uma pela manhã (por volta das 8h, 8:30h), e outra saída a tarde (por volta das 15h).

Dependendo da sua disposição, essas saídas podem ser para trilhas simples ou para fazer uma combinação de trilhas próximas no mesmo período (por exemplo, a trilha dos homens sem cabeça e do chapadão podem ser feitas juntas em uma tarde).

O ideal é sair cedo para conseguir acabar a trilha da manhã antes do horário de pico do sol. O calor no sertão pernambucano pode ser um verdadeiro castigo.

No horário do meio do dia, é sempre feita uma parada para almoçar e descansar em um dos restaurantes que servem como base de apoio no Vale do Catimbau.

Em geral são estruturas simples, gerenciadas por moradores da área do próprio parque.

Quanto tempo ficar no Vale do Catimbau?

Para fazer as trilhas com calma, o ideal é separar 3 ou 4 dias no Vale do Catimbau.

Muita gente também visita o Catimbau em um final de semana, geralmente em grupos que vem com agências de turismo de Recife.

Fica uma viagem cansativa, mas dá pra aproveitar e fazer várias trilhas no parque. Nesse caso, procure optar pelas trilhas menores /com menos grau de dificuldade).

Mas não pense que dá pra conhecer o parque todo em 2 dias. Nós ficamos 2 dias e meio no Vale do Catimbau, fazendo trilhas em todos os períodos, e fizemos 8 trilhas.

trilhas do Vale do Catimbau Parque Nacional em Pernambuco
Foto: Fui Ser Viajante

Foi intenso? Foi. Imprimimos um ritmo puxado, quase sempre combinando mais de uma trilha por período. Mas valeu a pena cada segundo.

Ao planejar uma viagem para o Vale do Catimbau, respeite seu ritmo e o desafio de trilhas no sol do sertão. Considere seu condicionamento físico e não pense em fazer todo o parque em um curto espaço de tempo.

Mais do que conhecer todo o parque, vale a pena aproveitar a jornada, a beleza e a magia do Catimbau.

Trilhas do Vale do Catimbau: conheça as 13 trilhas catalogadas

O Parque Nacional do Vale do Catimbau tem 13 trilhas catalogadas, como comentei acima. Destas, a gente percorreu 8.

Para descrever as outras 5, contei com as informações e fotos do nosso guia. Já falei que recomendo demais o trabalho dele? É sério.

Umburanas

Extensão: 1,2 km | Dificuldade: fácil a moderado

Foi a nossa primeira trilha no Vale do Catimbau. Fizemos na parte da tarde, logo que chegamos no vale.

É uma trilha circular, sem grandes desafios. Apenas algumas subidas em terrenos irregulares e com pedras.

Ao longo do percurso, a gente começa a se conectar com a vegetação, percebendo as características do agreste e do sertão.

As formações geológicas do Vale do Catimbau também se apresentam de forma mnuito especial na trilha Umburanas. Muitas pedras com formatos diferentes, que lembram animais, pessoas… Solte sua criatividade e aprecie!

Ao final da trilha, temos a possibilidade de subir numa pedra mais alta e contemplar a beleza da caatinga a perder de vista.

É uma boa trilha pro seu guia sentir seu ritmo e entender quais trilhas você vai conseguir fazer no Catimbau, e em quanto tempo.

Trilha das Umburanas em Vale do Catimbau PE
Foto: Fui Ser Viajante

Pedra da Igrejinha

Extensão: 0,70km | Dificuldade: fácil

Dá pra dizer que a trilha da Pedra da Igrejinha no Vale do Catimbau é o cartão-postal do Parque.

A trilha é realmente muito fácil. Você estaciona o carro na entrada da trilha e caminha no máximo 10 minutos em terreno de areia fofa, mas plano, até chegar no atrativo.

Por isso, fizemos essa trilha combinada com Umburanas. Logo depois de Umburanas, viemos para Igrejinha pra ver o por do sol.

A “pedra furada” do Catimbau é um dos cenários mais bonitos e mais fotografados do parque. Seu formato único costuma ser associado com a entrada de uma igreja, daí o nome.

O por do sol costuma ser a hora preferida dos visitantes, primeiro pela beleza das cores que se apresentam nas pedras, e depois pela facilidade do caminho de volta até o carro depois que o sol se vai.

Trilha da Pedra da Igrejinha no vale do Catimbau
Foto: Fui Ser Viajante

Trilha do Santuário

Extensão: 5km | Dificuldade: média

Provavelmente uma das trilhas mais bonitas do Vale do Catimbau.

A trilha do Santuário te leva para conhecer um majestoso santuário de pedras, onde provavelmente eram realizados rituais por povos muito antigos que habitaram essa região.

Na trilha, você também passa pela curiosa formação geológica dos “cascos de tartaruga”, que está presente em pouquíssimos lugares do mundo.

Trilha do Santuário e as pedras "casco de tartaruga" no Vale do Catimbau
Foto: Fui Ser Viajante

A geologia impressiona: ao redor da arena do santuário, as pedras em formato de casco de tartaruga lembram um pouco crânios humanos. É místico, impressionante, surpreendente.

As rochas realmente lembram cascos de tartarugas gigantescas. É lindo de ver e rende fotos impressionantes.

A trilha é um pouco cansativa. Fizemos de manhã, e o ideal é começar bem cedo porque é uma trilha longa. Fuja do sol de meio dia no Catimbau!

Homens sem Cabeça

Extensão: 1,5km | Dificuldade: média

O Parque Nacional do Catimbau é considerado o segundo maior parque arqueológico do Brasil, ficando atrás somente da Serra da Capivara, no Piauí.

São pelo menos 30 sítios arqueológicos catalogados no parque, que possui em sua área registros de pinturas rupestres e artefatos da ocupação pré-histórica datados de pelo menos 6000 anos.

O primeiro sítio arqueológico que nós visitamos no Catimbau foi este: o sítio arqueológico dos Homens Sem Cabeça.

Existem três tipos de pinturas rupestres no Vale do Catimbau: tradição agreste, nordeste e itacoatiara.

Nesse painel, podemos encontrar pinturas da tradição nordeste. Vemos uma possível cena de batalha, e há várias suposições de porque um dos grupos está representado “sem cabeça”.

Pode ser que este tenha sido o grupo perdedor, ou que os cabelos dos homens fossem tão grandes que eles pareciam “sem cabeça” nos desenhos.

A trilha é curta, sem grandes dificuldades. Fizemos a trilha de modo circular, combinada com a Trilha do Chapadão.

Trilha do Chapadão

Extensão: 2,5km | Dificuldade: fácil

Outro cartão-postal do Vale do Catimbau. O Chapadão tem esse nome porque, ao chegar no seu ponto final, você terá uma vista privilegiada da imensa área do parque.

A clássica foto de cima do chapadão mostra você em cima do paredão em formato de ferradura, e toda a vegetação da caatinga lá embaixo, no Brejo de São José.

Trilha do Chapadão - Vale do Catimbau
Foto: Fui Ser Viajante

Também é uma ótima trilha para ser feita no final da tarde, terminando com o por do sol.

Pela facilidade da trilha, esse acaba sendo um dos pontos mais concorridos para ver o por do sol no Vale do Catimbau aos finais de semana, junto com a Pedra da Igrejinha.

Se puder, vá durante a semana.

Trilha do Canyon

Extensão: 2km | Dificuldade: média

A trilha do Canyon vai te levar pra conhecer o inacreditável canyon do Vale do Catimbau. É uma trilha moderada, com vários desníveis, subidas e descidas em terreno irregular e pedras.

Ao longo da trilha, vamos vendo várias formações rochosas interessantes, como o jacaré de pedra, o guerreiro, e em alguns lugares você tem uma vista preliminar, ou parcial, do cânion.

Até chegar frente a frente com o cânion propriamente dito e apreciar toda sua beleza.

Trilha do Cânion Vale do Catimbau PE
Foto: Fui Ser Viajante

A trilha do Canyon foi a mais desafiadora do nosso roteiro. Ela por si só não chega a ser o problema.

Mas como fizemos a trilha circular, combinando a trilha do cânion combinada com a Toca do Veado, passamos por muitas subidas e decidas e demoramos bastante no caminho. Acabamos pegando sol de 11h nas costas na volta e foi bem cansativo.

Toca do Veado

Extensão: 3,5km | Dificuldade: média

A Toca do Veado é um sítio arqueológico impressionante e super preservado. É realmente um lugar privilegiado e muito interessante, e valeu todo o cansaço para ir e voltar até aqui.

Toca do Veado Vale do Catimbau trilha
Foto: Fui Ser Viajante

Fizemos a trilha pela manhã, combinando com a trilha do Cânion.

Foi bem cansativo pelas subidas e descidas, que exigiram um pouco mais que as trilhas que tínhamos feito até então, e pelo sol de quase meio dia que levamos na volta. Mas vale a pena visitar.

Trilha das Torres

Extensão: 2km | Dificuldade: moderada

Foi nossa última trilha no Vale do Catimbau, e fechou nosso passeio com chave de ouro.

A trilha das Torres é uma das mais bonitas do Vale do Catimbau.



Foto: Fui Ser Viajante

Você vai passar por diversos terrenos: areia, solo “casco de tartaruga”, e apreciar diversas formações de rocha, como a Pedra do Cachorro, as torres do Catimbau e os magníficos e coloridos lapiais.

Pode ser combinada com a trilha da Casa de Farinha e a Loca das Cinzas, fazendo uma trilha circular para ver mais um sítio arqueológico do Catimbau com suas pinturas rupestres.

Casa de Farinha

Extensão: 3,5km | Dificuldade: modernado

Na trilha da Casa de Farinha você vai caminhar até uma antiga casa de farinha da região.

O curioso é que na parede do lugar havia várias pinturas rupestres da tradição agreste, datadas de 4700 anos.

Como o pessoal da região antigamente não tinha noção da importância arqueológica das pinturas, acabou construindo um forno de casa de farinha no lugar (que pode ser visto até hoje).

Infelizmente, as atividades da casa de farinha acabaram danificando as pinturas rupestres deste sítio. A visita vale muito a pena, tanto pela riqueza arqueológica quanto pela referência cultural que ambienta toda sua história.

Loca das Cinzas

Extensão: 7km | Dificuldade: moderado

A Loca das Cinzas fica bem próxima da casa de farinha, e aqui também encontramos um painel de pintura rupestres da tradição nordeste, a mesma tradição que vimos no painel dos Homens sem Cabeça.

O nome vem do cristal de quartzo leitos encontrado no paredão, que dá uma tonalizada acinzentada a pedra.

Loca das Cinzas, Vale do Catimbau PE
Foto: Guia Welinton (@guiavaledocatimbau)

Pedra do Cachorro

Extensão: 0,5km | Dificuldade: fácil

A Pedra do Cachorro é um dos cartões-postais do Vale do Catimbau, e para chegar lá a trilha é bem leve.

As escavações mostraram que no local existia um cemitério indígena, datado de cerca de 3500 anos, segundo os pesquisadores da UFPE.

Alcobaça

Extensão: 3km | Dificuldade: média

Alcobaça é o maior sítio arqueológico do Vale do Catimbau. Elel fica localizado no distrito de Carneiros e a trilha para chegar até ele é intermediária.

O paredão das pinturas tem aproximadamente 60 metros de extensão, e lembra a forma de um anfiteatro. A tradição das pinturas rupestres nesse sítio segue a tradição agreste.

Trilha dos Breus

Extensão: 1km | Dificuldade: fácil

Na trilha dos Breus, você encontra a penúltima camada de sedimentos da Bacia do Jatobá, achados geomorfológicos relacionados possivelmente a era paleozóica.

Lá você encontra sítios com pinturas rupestres da tradição Itacoatiara, que são gravuras de baixo relevo, pigmentadas na própria rocha.

Como escolher as trilhas no Vale do Catimbau?

Como deu pra ver no post, a diversidade de trilhas e atrativos no Parque Nacional do Vale do Catimbau é bem grande.

Eu diria que tem duas trilhas imperdíveis: a da Pedra da Igrejinha e a trilha do Chapadão. São trilhas fáceis, que podem ser feitas por praticamente todos os visitantes e representam cartões-postais do parque.

Depois disso, diria pra você escolher de acordo com o seu tempo no Catimbau e preferências. O que você quer ver no Catimbau?

Sítios arqueológicos? Homens sem Cabeça, Toca do Veado, Alcobaça, Casa de Farinha e Loca das Cinzas

Paisagens espetaculares? Cânion, Santuário, Torres.

Converse com seu guia sobre seu preparo físico e suas preferências, e escute as recomendações.

Para mais dicas do Vale do Catimbau, confira nosso post para planejamento de viagem: Vale do Catimbau: guia completo e dicas

Vale do Catimbau, Buique - Pernambuco, Brasil.

março 12, 2023 0


Você já ouviu falar no Vale do Catimbau? Até poucas semanas eu sequer sabia da existência desse lugar cheio de paisagens incríveis e de pinturas rupestres riquíssimas no interior de Pernambuco.

Em tempos de pandemia de Covid-19, cheguei ao Vale do Catimbau graças às pesquisas que realizei em busca de algum destino interessante, fora dos circuitos mais badalados e com as atrações concentradas em espaço aberto, a fim de evitar aglomerações.

Pois eu achei o local perfeito e vou te contar tudo neste post.

Então, se você gosta de natureza, belas paisagens, história e cultura, o Vale do Catimbau reúne tudo isso em um só lugar!

Vamos conhecer?!

vale do catimbau - Vale do Catimbau, PE
Pedra do Cachorro, símbolo do Vale do catimbau, vista a partir da Trilha das Torres

Vale do Catimbau, PE

O Vale do Catimbau dá nome a um extenso Parque Nacional criado no ano de 2002 e que se espalha por quatro municípios do agreste pernambucano, sendo que o ponto de partida para visitá-lo é a Vila do Catimbau, distrito do município de Buíque – PE.

Aqui neste post, você vai ver:

Vamos lá?

interior de pernambuco - Vale do Catimbau, PE
Linda vista na Trilha das Torres

Como chegar ao Vale do Catimbau?

Para quem chega a Pernambuco de avião, como eu, o aeroporto mais próximo do Parque Nacional é o Internacional de Recife/Guararapes.

Do Recife, a melhor opção para se chegar à Vila do Catimbau é de carro, e foi essa a forma que escolhemos. Alugamos um carro com antecedência, marcamos para pegar numa das várias locadoras do Aeroporto Internacional do Recife e seguimos numa viagem de cerca de 4 horas, percorrendo 287 km.

O primeiro trecho segue pela BR 232, em bom estado de conservação. Já quase no final da viagem, no município de Arcoverde, entramos na PE 270 (um trecho de 26 km com alguns buracos, que exigem atenção) e seguimos até Buíque. De lá, por fim, seguimos de Buíque à Vila do Catimbau, por uma estrada nova e bem sinalizada, com extensão de cerca de 10 Km.


Há também a possibilidade de ir de ônibus, porém é uma viagem um pouco trabalhosa, visto que não há ônibus do Recife à Vila do Catimbau, e os horários entre as baldeações são poucos e desencontrados.

É necessário embarcar em um ônibus da Viação Progresso até Buíque (R$78,76 – apenas um horário por dia), e de lá tomar uma lotação até a Vila (R$5,00). Não há linhas de ônibus entre a sede do município e a Vila do Catimbau.

Outra vantagem do carro, é o fato de as trilhas do parque serem relativamente distantes da Vila, e estar com um carro alugado ajuda bastante nos deslocamentos.

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vale do catimbau como chegar - Vale do Catimbau, PE
Veja o caminho, como é fácil chegar de carro alugado ao Vale do Catimbau. Fonte: Google Maps

O que fazer e ver no Parque Nacional do Vale do Catimbau?

Enfim, vamos ao que mais interessa!

O Parque possui dezenas de trilhas, de leves a moderadas. Algumas trilhas se destinam à contemplação de belas paisagens, outras à apreciação de pinturas rupestres, e outras oferecem essas duas experiências num só roteiro.

As trilhas são acessíveis na companhia de guias devidamente cadastrados pelo ICMBio e registrados na Associação de Guias do parque.

A sede da associação fica na única praça da Vila, e é de lá que normalmente partem os passeios. A diária dos guias têm um preço padrão total de R$ 150,00 (valores novembro/2020).

Éramos duas pessoas, então o custo do guia ficou em R$ 75,00 para cada um de nós. Há também uma pequena taxa por visitante que deve ser paga aos proprietários das terras onde se encontram as atrações, que varia entre R$ 2,00 e R$5,00.

guia turistico vale do catimbau - Vale do Catimbau, PE
Sede da Associação de Guias

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Roteiro de 3 dias no Vale do Catimbau

Vamos aos detalhes do nosso roteiro de três dias pelo Vale do Catimbau, PE:

Vale do Catimbau – Dia 1

Manhã – Trilha das Torres

A Trilha das Flores foi a primeira trilha que escolhemos fazer. Nela percorremos cerca de 4 km, com duração de 4 horas, com muitas paradas para fotos, explicações do guia e descanso.

trilha das flores - Vale do Catimbau, PE
Trilha das Torres no Vale do Catimbau

Nessa trilha conjugam-se o belo visual do alto das treze torres de arenito e a visita aos sítios arqueológicos da Loka da Cinzas (tradição Agreste e Nordeste, datadas de 6 mil anos) e ao sítio Casa de Farinha (tradição Nordeste).


parque nacional vale do catimbau - Vale do Catimbau, PE
Sítio Arqueológico Loka das Cinzas

Vale destacar que ao final desse roteiro ainda nos surpreendemos com um imenso paredão de arenito com diferentes cores em tons que vão do amarelo ao vermelho.

pernambuco vale do catimbau - Vale do Catimbau, PE
Algumas das treze torres de arenito que compõem o conjunto

vale do catimbau pe - Vale do Catimbau, PE
Paredão multicolorido esculpido pelo vento

Tarde – Trilha das Umburanas

Essa trilha tem cerca de 1,5 Km percorridos entre formações rochosas esculpidas pela ação dos ventos e chuvas. Tais formações lembram diferentes figuras (e aí fica por conta do poder de abstração de cada um rs).

vale do catimbau fotos - Vale do Catimbau, PE
O dromedário e Nossa Senhora, uma das muitas formações que instigam a criatividade

Além disso há uma bela vegetação, que havia florido recentemente por conta das chuvas que ocorriam na região. Mas o ponto alto, ao meu ver, foi o mirante que nos permitiu ver uma imensa planície em que fazem fronteira o agreste e o sertão pernambucanos.

vale do catimbau onde fica - Vale do Catimbau, PE
As curiosas formações que lembram cascos de tartaruga

Chovia nessas duas regiões, e confesso que ver e ouvir a chuva ao longe, numa região tão necessitada de água, foi muito emocionante.

agreste pernambucano - Vale do Catimbau, PE
À direita o agreste e à esquerda o sertão, sob forte chuva (que emoção!)

Vale do Catimbau – Dia 2

Uma particularidade no segundo dia foi a chuva persistente, o que limitou nosso roteiro. Fizemos apenas uma trilha, mas que valeu muito a pena.

flores do sertao nordestino - Vale do Catimbau, PE
Basta uma chuvinha para a vegetação, antes hibernada, voltar a florar

Trilha da Alcobaça

Trata-se de um roteiro distante da Vila do Catimbau, e para alcançá-la demos a volta de carro em uma imensa serra até chegarmos ao distrito de Barro Preto.

cactos da caatinga - Vale do Catimbau, PE
Entrada para a trilha do Alcobaça

A trilha é leve, caminhando no meio de uma belíssima vegetação, cheia de cactos enormes, como o Mandacaru! Por fim, chegamos a um enorme paredão, repleto de pinturas rupestres de tradição Nordeste (e algumas da tradição Itaquatiara) sobrepostas por povos que passaram por ali em diferentes épocas, com formas geométricas desafiadoras à imaginação.

Ali também encontra-se um cemitério em contínua escavação, onde foram encontrados esqueletos com diferentes datações, entre dois e seis mil anos de idade.

sertao pernambucano - Vale do Catimbau, PE
Os cactos e a caatinga escondem o sítio arqueológico
lugares para conhecer no interior de pernambuco 1024x498 - Vale do Catimbau, PE
Registros sobrepostos de tradição agreste e, na pedra abaixo, à direita, entalhes de tradição Itaquatiara

Vale do Catimbau – Dia 3

Esse foi o dia mais intenso, pois queríamos fazer as trilhas que não conseguimos fazer no dia anterior, por conta da chuva. Contudo, fizemos tudo que pretendíamos sem correria.

Manhã: Trilha do Cânion

Trilha curta, de grau médio de dificuldade, que percorre belíssimas formações rochosas e termina no alto de um cânion exuberante, ao som do vento e dos pássaros.

o que fazer em pernambuco - Vale do Catimbau, PE
Cânion formado pelos ventos milenares
trilha do canion - Vale do Catimbau, PE
Trilha dos Cânions

Trilha da Igrejinha

Trilha leve, que nos levou a uma formação incrível. Uma torre esculpida pelo tempo, numa coloração amarela, e com uma enorme fenda no meio, que remete ao imenso portal de uma igreja.

trilha da igrejinha pernambuco - Vale do Catimbau, PE
Trilha da Igrejinha… o nome faz sentido, não é?

Trilha dos Breus

Trilha leve em que visitamos uma caverna com registros rupestres da tradição Itaquatiara, que datam de 2 mil anos. Destaque para as pedras furadas que emolduram a paisagem do vale abaixo e rendem belas fotos.

trilhas dos breus - Vale do Catimbau, PE
Trilha dos Breus, dentro da Fazendo Porto Seguro. A fazenda se situa no alto de uma serra, e tinha razão para isso!
pinturas rupestres - Vale do Catimbau, PE
Entalhes tradição Itaquatiara, datados de dois mil anos. Destaque para as representações de mãos

“Rei da Paz”

Ainda sobre a trilha dos Breus, cabe um parêntese: ela fica dentro de uma fazenda chamada “Porto Seguro”, e nela vivem algumas famílias que receberam tais terras de um homem que se auto declarava “Rei da Paz”, que tinha como missão receber ensinamentos de “Deus Pai”, a fim de formar uma nova humanidade para o terceiro milênio, em decorrência das revelações de que o planeta seria dizimado por crises e guerras.

Sabendo dessa história super interessante, conhecemos uma das moradoras da comunidade, que nos apresentou o “palácio” do “Rei da Paz”, a sua história e seu túmulo.

rei da paz pernambuco - Vale do Catimbau, PE
“Palácio” em que viveu e está sepultado o “Rei da Paz”

Sadabe, o “Rei da Paz”, morreu em 1999, aos 116 anos, de causas naturais.

agreste de pernambuco - Vale do Catimbau, PE
Túmulo e busto do “Novo Noé”, morto aos 116 anos de idade

Seus ensinamentos perduram até hoje, com direito a vasto repertório de escritos doutrinários e hinos, que fazem parte de suas celebrações. Foi fascinante conhecer essa mini “Canudos” contemporânea, e saber que a tradição sebastianista/messiânica ainda perdura em nosso país!

sertao de pernambuco 1024x498 - Vale do Catimbau, PE
Moeda própria que circulava na comunidade, com a foto de Sadabe

Tarde: Trilha dos Homens sem Cabeça

Essa trilha nos levou a uma viagem de 6 mil anos, em que um pequeno painel rupestre de tradição Nordeste nos apresentava a complexa cena de uma batalha entre dois grupos que disputavam aquele território.

A riqueza de detalhes, figuras e movimentos nos permitiram imaginar a vida destes moradores ancestrais, possivelmente “pais” de algumas das etnias indígenas que ainda hoje habitam o Vale do Catimbau, como os Kapinawás e os Fulni-ô.

trilha dos homens sem cabeca - Vale do Catimbau, PE
Cena de uma provável batalha entre povos que disputavam território

Trilha do Chapadão

Para encerrar o dia e nossa experiência no Parque Nacional Vale do Catimbau, escolhemos o cenário arrebatador do Chapadão, facilmente acessível pela Trilha dos Homens sem Cabeça.

Esse caminho nos leva ao topo de um planalto em forma de ferradura que abraça uma enorme planície coberta pela caatinga, de onde se ouve apenas o som do vento e dos sininhos das cabras que se alimentam naquelas terras agrestes.

Uma experiência mágica para a visão e a audição!

viagem em pernambuco - Vale do Catimbau, PE
Uma visão do imenso chapadão…
pernambuco o que fazer - Vale do Catimbau, PE
Nos despedimos do Catimbau com o cair da noite no Chapadão!

Onde se hospedar no Vale do Catimbau?

Há opções de hospedagem na pequena Buíque, sede do município, e onde encontram-se os postos de combustíveis, agência bancárias e pequenos restaurantes.

Contudo, escolhemos nos hospedar na Vila do Catimbau.

Pousada e Restaurante Serra Dourada foi a nossa opção, por ser a única com uma boa área externa arborizada, com redário e piscina, o que faz a diferença para um refresco entre as trilhas da manhã e da tarde.

Além disso, a diária custa R$70,00 por pessoa, com um reforçado café da manhã incluso, e opção de pagar a parte pelas refeições (R$20,00 cada).

Essa flexibilidade nos permitiu optar por sair noite para comer ótima pizza em Buíque, quando aproveitávamos para abastecer o carro e sacar dinheiro.

Destaque para o hospitalidade do Sr Rinaldo e sua esposa, além do bom sinal de Wi-fi. Se você optar por ficar lá, avisa que viu a pousada deles aqui no blog Turista Profissional, que eles vão te dar uma atenção especial!

pousada no vale do catimbau - Vale do Catimbau, PE
Restaurante e pousada Serra Dourada, em Vila do Catimbau

Podemos indicar a Pousada Santos, que tem wi-fi e estacionamento gratuitos.

Os quartos da pousada estão equipados com TV, ar-condicionado e banheiro privativo, com um ótimo café da manhã.

A Pousada Santos fica bem localizada para quem vai visitar o Vale do Catimbau, tendo um ótimo custo x benefício.

pousada vale do catimbau - Vale do Catimbau, PE
Entrada da Pousada Santos, no Catimbau.

Quando ir ao Vale do Catimbau?

O Parque Nacional se situa na divisa entre o agreste e o sertão pernambucano, o que permite a visitação o ano todo. Porém, a paisagem varia bastante de acordo com o regime das chuvas, e os passeios, todos ao ar livre, podem ficar comprometidos nas épocas de maior pluviosidade.

Os meses de dezembro a junho são os meses com maior possibilidade de chuvas, com destaque para o mês de maio. Mas cabe destacar que pegamos chuvas esparsas durante dois dias de novembro, com destaque para um dia quase inteiro chuvoso.

Os dias são quentes, mas não abafados. E, como característica do clima do agreste, as noites geralmente são frias, portanto, não esqueça de levar um agasalho.

vale do catimbau pernambuco - Vale do Catimbau, PE
Paisagem na Trilha dos Breus

Dicas e curiosidades do Vale do Catimbau

1) De acordo com seu ritmo e preparo físico você deve definir com o guia quantas e quais trilhas deseja fazer por dia, com margem para mudança de roteiro de acordo com o clima e o seu interesse.

2) Sugiro o aluguel de um carro alto. Alugamos um Sandero Stepway, e este nos atendeu perfeitamente. Mas estar sem carro não é um impeditivo para visitar o Vale do Catimbau, pois alguns guias possuem veículos que levam os turistas para as trilhas. Nesse caso, além da diária do guia, é necessário pagar um valor a mais pelo serviço de transporte.

3) Conhecer a Fazenda Porto Seguro e a história do “Rei Sadabe” requer um pouco de insistência. Alguns guias, por suas crenças religiosas, ou por supor a crença religiosa dos turistas, sequer mencionam tal história.

4) Serra do Catimbau ou Vale do Catimbau? Eis a questão!

Embora o parque seja repleto de serras e esteja na altitude em relação ao nível do mar, ele se situa em um imenso vale que um dia foi coberto de água, o que pode ser comprovado pelos sedimentos e fósseis encontrados por lá. Por isso que o parque se chama Vale do Catimbau.

5) As ‘cachoeiras’ do Vale do Catimbau.

Nas minhas pesquisas para construção da viagem encontrei informações e imagens de belas cachoeiras no Vale do Catimbau. Que maravilha, né?! Só que não rs! Segundo os guias locais, tais cachoeiras se formam apenas para escoamento da água de chuvas fortes, que ocorrem com pouca frequência na região. E de fato não vi uma cachoeira sequer!

Uma das riquezas da arte rupestre do Parque é a variedade de povos que por ali passaram e deixaram seus registros. Entenda:

I – A Tradição Nordeste diz respeito a pinturas que representam de maneira bastante direta imagens da vida e cotidiano de quem ali viveu, com cenas de caça, celebrações, batalhas, etc. Essa tradição pode ser encontrada em outros sítios do nordeste, como na Serra da Capivara, por exemplo.

II – Já a Tradição Agreste é peculiar ao Vale do Catimbau, com figuras abstratas, geométricas, ainda pouco compreendidas pelos estudiosos do assunto.

III – Por sua vez, a Tradição Itaquatiara difere radicalmente das tradições Nordeste e Agreste; enquanto estas duas são pintadas nos paredões, a Itaquatiara é entalhada nas pedras, com riscos e gravuras em profundidade.

7) Embora estivéssemos ainda com restrições em decorrência da pandemia de Covid-19, o turismo já havia sido retomado no Vale do Catimbau, com observância às regras de prevenção do contágio.

As fotos sem máscara foram feitas por mim e meu colega de viagem, em pontos vazios (fizemos as trilhas no meio da semana) e distantes do guia. Fora dessa condição específica, a utilização de máscara e álcool 70% era indispensável.

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vale do catimbau turista profissional - Vale do Catimbau, PE
Observando a imensidão do Vale do Catimbau…

Então o que achou do Vale do Catimbau? Não vale uma visita??

Boa viagem!

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