Fotos: Seres/divulgação
O Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH) deu início, nesta segunda-feira (8), a formação de técnicos de unidades prisionais do Agreste e Sertão do estado. O programa, ligado à Secretaria Executiva de Direitos Humanos (SEDH), aconteceu no formato online, devido à Covid-19, e contou com a participação de representantes dos municípios de Arcoverde, Salgueiro e Petrolina, municípios sertanejos do estado.
Com o objetivo de enfrentar a LGBTIfobia em Pernambuco, o encontro tratou de temas relativos à identidade de gênero e orientação afetivo-sexual; a atuação do CECH e aspectos jurídicos, psicológicos e da assistência social relevantes para o acolhimento e atendimento. A formação foi voltada para psicólogos, assistentes sociais e agentes prisionais do Presídio Advogado Brito Alves (PABA), Presídio de Salgueiro (PSAL) e Penitenciária Doutor Edvaldo Gomes (PDEG).
"As formações são fundamentais para que sejam realizados atendimentos mais humanizados dentro do ambiente prisional, respeitando sempre a orientação afetivo e sexual do indivíduo que está ingressando no sistema, tendo em vista que fora deste ambiente a população LGBTI já sofre diversas violações dos seus direitos", disse a coordenadora do CECH, Roseane Morais.
Para a coordenadora do Setor Psicossocial da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), Manuella Lauritzen, "os encontros estão sendo importantes para todos. Neles, são passados informações e orientações que ajudam os profissionais a entenderem e identificarem a população LGBTI de forma mais clara. Ajuda no dia a dia, nos acolhimentos, nas demandas em geral dessa população", completou.
Denúncias
Denúncias de violações contra a população LGBTI+ podem ser feitas ao Centro Estadual de Combate à Homofobia (CECH), das 9h às 16h, pelo telefone (81) 3182-7665 ou pelo e-mail centrolgbtpe@gmail.com. Depois disso, o CECH, que conta com profissionais na área jurídica e psicossocial, poderá atuar e realizar os encaminhamentos cabíveis a cada caso, inclusive, para que os responsáveis pelas violências possam ser identificados e, se for o caso, punidos criminalmente.
Fonte: Diario de Pernambuco
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