Em nossa região, haverá em Arcoverde, durante o Dia Nacional de Lutas organizado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
Chegou a hora do trabalhador ir às ruas e mostrar que não irá aceitar os ataques à aposentadoria planejados pelo governo. Dia 22 acontecerá o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações contra a Reforma da Previdência.
O ato está sendo organizado pelas principais centrais sindicais do país, incluindo os Sindicalistas, movimentos populares, partidos políticos e centrais sindicais, além de ativistas culturais prometem um grande ato contra a reforma da Previdência, próximo dia 22 de março, em Arcoverde, durante o Dia Nacional de Lutas organizado pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB.
Empresas devem ao INSS
O governo tem usado o argumento de que existe um grande rombo na Previdência e que se a reforma não sair do papel, logo não será possível para o governo arcar com as aposentadorias.
Mas se a Previdência não está em situação mais favorável, a conta deve ser atribuída às empresas que estão aplicando o calote no governo. Juntas elas devem cerca de R$ 450 bilhões aos cofres do INSS. É injusto, portanto, que os trabalhadores sejam penalizados por uma conta que não é deles.
Ao contrário do que diz o governo, a reforma da Previdência não vai garantir a aposentadoria das gerações futuras nem da atual, vai restringir o acesso à aposentadoria e reduzir o valor dos benefícios, em especial dos trabalhadores mais pobres.
Se o Congresso Nacional aprovar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) milhares de trabalhadores não vão conseguir se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados.
A PEC impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma do governo prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.
Reaja agora, ou morra trabalhando
Na sexta-feira 22, Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, a CUT, demais centrais e movimentos sociais vão as ruas de todo o país para lutar contra essa reforma que acaba com as chances de milhões de trabalhadores de se aposentar. É um esquenta para a greve geral que os trabalhadores vão fazer se o governo insistir em aprovar essa reforma perversa.
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