Um território equivalente a 240 campos de futebol. Essa é a área de Caatinga a ser desmatada, entre os municípios de Sertânia e Arcoverde para dar lugar às obras do Sistema Adutor do Ramal do Agreste, integrante do projeto de transposição do rio São Francisco.
O Governo do Estado solicitou à Alepe a autorização para suprimir 240 hectares da vegetação de preservação permanente, o que, aos olhos de ambientalistas, só reafirma a falta de preocupação da gestão com a preservação do meio ambiente.
No Nordeste, Pernambuco ocupa o 3º lugar em desmatamento de Caatinga, conforme a Associação Pernambucana de Defesa da Natureza. Dados do Ministério do Meio Ambiente apontam que a devastação da área do bioma chega a 46% no País.
A diretora-presidente da CPRH, Simone Souza, esclareceu que o envio de um Projeto de Lei requerendo a supressão de vegetação é parte prevista em lei do trâmite ambiental e foi requisitada pelo ministério ao órgão em 2015.
A instituição explicou que a primeira etapa do processo ambiental foi concluída em 2010, quando o ministério obteve a Licença Prévia. O Ministério de Integração Nacional afirmou que irá compensar 243 hectares de áreas de preservação no entorno de três reservatórios de água: Campos, Negros e Ipojuca, localizados nos municípios de Sertânia e Arcoverde.
Fonte: Itapuamafm.
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