domingo, 8 de dezembro de 2013

Madalena decreta luto oficial e corpo de João Silva será sepultado em Arcoverde 






Foi publicado na tarde de ontem (6), decreto assinado pela Prefeita de Arcoverde, Madalena Britto (PTB), determinando luto oficial de três (3) dias pela morte do cantor e compositor João Silva. No decreto, a prefeita ressaltou a importância cultural e artística de João Silva para a música de Arcoverde e do Nordeste.
O corpo do cantor deve chegar este domingo à Câmara de Vereadores de Arcoverde, aonde será velado das 09h às 11h, recebendo as últimas homenagens dos amigos, músicos, artistas e autoridades de nossa terra. O sepultamento acontece às 11h, no cemitério do São Miguel. Na tarde deste sábado, ele está sendo velado na Câmara Municipal do Recife.
João Silva foi encontrado em sua casa, sentado numa cadeira de balanço, vítima de um infarto. Ele tinha 78 anos e foi homenageado duas vezes no São João da cidade, a última delas em 2012. Filho de Arcoverde, natural do distrito de Caraíbas, João Silva fez mais de 100 músicas somente para o rei Luiz Lua Gonzaga. Músicas que imortalizaram o rei e o nome do compositor arcoverdense.
Biografia 
Nascido em Arcoverde, João Silva foi agraciado com o título de Cidadão do Recife e inscrito na história da cultura pernambucana como um dos grandes compositores de forró. Autor de mais de duas mil composições, João Silva tem sua biografia publicada pelo escritor José Maria de Almeida Marques.
O livro Mestre João Silva, pra não morrer de tristeza registra sua importante participação na criação de Danado de Bom, o primeiro disco de ouro - 1,6 milhão de cópias vendidas - da carreira de Luiz Gonzaga. Em 2009, recebeu homenagens, inclusive do canal Sons de Pernambuco, do portal Pernambuco.com, que inseriu três músicas do álbum João Silva Canta Mais Gonzaga no streaming do portal.
João Silva se preocupava com a preservação do baião. “O problema do forró de hoje é que, a cada quinze músicas gravadas, catorze são xotes e uma é baião”, declarou em entrevista ao Diario, quando preparava o álbum de inéditas Sertão Puro, atuando também como arranjador e produtor. “Só baião é forró puro”.
Marcaram sua história sucessos como Adeus a Januário (com Pedro Maranguape), homenagem ao pai de Luiz Gonzaga; dentre outras como A Mulher do SanfoneiroA Puxada, Pagode Russo e Sequei os Olhos, sobre a seca que assolou o Nordeste entre 1979 e 1983 (com Luiz Gonzaga); Amei à Toa (com Joquinha Gonzaga); Aí Tem e Amigo Velho Tocador(com Zé Mocó), afora parcerias com João do Vale, Onildo Almeida, Rosil Cavalcante, Severino Ramos, Bastinho Calixto, Pedro Maranguape, Pedro Cruz e Dominguinhos, dentre outros. Do Pernambuco.com

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