Público lotou a Praça da Bandeira, na terça, para ver o show da banda.
Valdinho Paes e Forró da Pegação completaram programação da noite.
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
A abertura, às 22h, ficou por conta de Valdinho. Com 20 anos de idade, o pernambucano conquistou o público com seu forró universitário. "Eu conheço ele desde que tocava nas festas do Cruzeiro, gosto das músicas", conta a balconista Amanda Freitas. "Ele é muito lindo e canta muito bem", se derrete a gerente de loja Edileuza Carvalho.
Começando a carreira em festivais de talentos da região, Valdinho concilia a faculdade de administração com a vida de cantor. "O forró é música popular nordestina, é amor, é a nossa cultura. Eu gosto desde que sou criança", explica o cantor, que tem no repertório músicas de compositores locais, mas também canções do pop e rock nacionais transformadas para o forró.
O segundo show da noite foi o Forró da Pegação, banda de Natal que mistura um pouco de cada vertente do forró, como explica o vocalista, Pedrinho Pegação. "A gente toca clássicos do forró e também coisa nova, temos sempre repertório atualizado. O povo quer ouvir coisa nova sempre", acredita Pedrinho.
(Foto: Katherine Coutinho/G1)
Para fechar a noite, por volta das 2h, a banda Cavaleiros do Forró subiu ao palco, levando o público ao delírio ao prestar homenagem ao centenário de Luiz Gonzaga. "Foi por causa dele que a gente pode hoje estar vivendo isso, o forró, vencendo a discriminação", justifica a vocalista Elizia Clívia, que ressalta a importância de lutar pela cultura nordestina.
O público pernambucano encantou o vocalista Wyry Paiva, que lembra da importância do forró pé-de-serra. "O forró se ramificou, existem várias vertentes, mas a gente não pode tratar o pé-de-serra como museu. Ele é a fonte da nossa cultura, da nossa história", conta Wyry. "Luiz Gonzaga é o começo do forró, não é a toa que o São João esse ano é em homenagem a Gonzagão, ele é a raiz de tudo, dessa cultura que é nossa, nordestina", defende Jailson Santos, um dos vocalistas mais antigos da banda.
Há oito anos se apresentando no São João de Arcoverde, Cavaleiros do Forró já tem público cativo, como a estudante Érica Silva. "Eles são tudo de bom, não dá para escolher algo que eu goste mais, ou uma música. Eles são perfeitos", elogia Érica. "É o melhor show do São João todo. Sem Cavaleiros, não tem graça", diz o autônomo José Lins.
Fonte: G1.
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