domingo, 10 de junho de 2012

Arcoverde na obra do Rei do Baião



Um modo eficaz de verificar a veia ‘estradeira’ do Rei do Baião é passear pelas canções, suas ou de outros compositores, que homenageiam estados e cidades do país. O Nordeste quase todo já foi cantado em suas gravações, de Propriá, em Sergipe, a Piancó, na Paraíba. Em Pernambuco, Pesqueira, Arcoverde, Petrolina e Caruaru, entre outras, mereceram distinção. Piauí, Macapá, Juazeiro. A lista é interminável. Com Alagoas não foi diferente. São duas as canções marcadas pela sua voz. Citando locais pitorescos como a Bica da Pedra, o Catolé e o mítico Bar das Ostras, Maceió, do compositor Lourival Passos, foi gravada em 1960 e aparece como lado B num compacto de 78 rotações. Já Pedaço de Alagoas, composta por Edu Maia, aparece em seu último trabalho, o LP Vou te Matar de Cheiro, editado pela gravadora Copacabana, e também tece elogios a pontos famosos como a Praia do Francês e a Lagoa Mundaú. Luiz Gonzaga era um amplificador das tradições nordestinas e suas interpretações tinham o poder de gerar clássicos instantâneos.

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