Domingo de Ramos

Hoje, Domingo de Ramos, celebramos a entrada solene de Jesus em Jerusalém, iniciando a Semana Santa e nos preparando para reviver a Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. Os ramos, abençoados nesse dia, são o sinal da vitória da vida sobre a morte e o pecado.

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Revivemos hoje o momento em que a multidão acolheu Jesus na cidade de Davi, como um rei, como o Messias esperado há séculos. O povo clama Jesus, dizendo: “Bendito é aquele que vem em nome do Senhor” e “Hosana” (que significa “Salvai-nos” em hebraico, e se tornou uma exclamação de triunfo, alegria e confiança). Jesus é um Rei de paz, humildade e amor. Ele se apresenta à multidão montado em um jumentinho.

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A liturgia de hoje proposta pela Igreja Católica contém textos do Antigo e do Novo Testamentos, para que iniciemos a celebração do mistério pascal de Jesus Cristo. Ela nos convida a contemplar esse Deus que, por amor, desceu ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-Se servo dos homens, deixou-Se matar para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos. A cruz (que a liturgia deste domingo coloca no horizonte próximo de Jesus) apresenta-nos a lição suprema, o último passo desse caminho de vida nova que, em Jesus, Deus nos propõe: a doação da vida por amor.

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A primeira leitura nos apresenta um profeta anônimo, chamado por Deus a testemunhar no meio das nações a Palavra da salvação. Apesar do sofrimento e da perseguição, o profeta confiou em Deus e concretizou, com fidelidade, os projetos de Deus. Os primeiros cristãos viram neste servo a figura de Jesus.

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A segunda leitura nos apresenta o exemplo de Cristo. Ele prescindiu do orgulho e da arrogância, para escolher a obediência ao Pai e o serviço aos homens. É esse mesmo caminho de vida que a Palavra de Deus nos propõe.

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O Evangelho nos convida a contemplar a paixão e morte de Jesus: é o momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo que gera egoísmo e escravidão. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si.