Satélite registrou passagem do eclipse, que forma algo semelhante a um anel de fogo no céu;
no Brasil, evento começou por volta das 15h
Fonte: O Globo — Rio de Janeiro
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Imagens divulgadas pela Nasa mostram a sombra projetada pela Lua sobre o Brasil durante o eclipse solar anular, neste sábado. Quando esse tipo de eclipse ocorre, algo semelhante a um anel de fogo surge no céu. Por isso, a data é tão aguardada. No entanto, apenas algumas regiões do planeta conseguiram acompanhar o fenômeno em sua plenitude, entre elas algumas partes do Brasil. A maioria dos estados conseguiu ter ao menos uma visualização parcial do fenômeno.
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O registro feito pelo satélite mostra o momento em que o eclipse passa sobre o Norte e o Nordeste do Brasil, locais que tiveram melhor visualização do evento. Também é possível ver que a região Sul, onde o eclipse foi parcial, aparece menos escura.
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Apesar do mau tempo em muitos estados, o eclipse solar no Brasil começou por volta das 15h, e deve terminar às 17h30 (no horário de Brasília). Cada cidade tem visibilidade diferente, conforme a trajetória do eclipse. No entanto, a maioria da população brasileira conseguirá observar o fenômeno, mesmo que parcialmente. Todos podem acompanhar a formação do eclipse pelo canal da Nasa, no YouTube.

Veja imagens do eclipse solar anular pelo Brasil:
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No mapa abaixo é possível ver como o eclipse se apresentou em cada estado:
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Acompanhe ao vivo:

De acordo com o Observatório Nacional brasileiro, o fenômeno de 2023 chega ao seu fim na costa leste do Brasil pelas 17h30. Quando um eclipse solar anular ocorre, algo semelhante a um anel de fogo surge no céu. No entanto, quem quiser observar o eclipse não deve olhar diretamente para o sol sem uso de filtros adequados.
Por que não é seguro olhar para o eclipse solar?
Ao portal do Observatório Nacional, a astrônoma Josina Nascimento explica que usar um telescópio, por exemplo, pode trazer danos imediatos e irreversíveis. Segundo ela, somente é possível observá-lo com um telescópio apropriado, que tenha o filtro adequado, e sob supervisão de profissionais. Outra forma seria a observação indireta.
— É bem fácil construir um aparato. Pode-se simplesmente usar um pedaço de papelão, como uma tampa de caixa de pizza, e fazer um furo no meio. Coloca-se um papel branco no chão e direciona-se o papelão para a direção do Sol. O eclipse é visto tranquilamente no papel no chão. Há uma série de construções interessantes para a observação indireta.
O astrônomo Marcelo Zurita, diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros, explicou ao GLOBO que o perigo da observação a olho nu não está no eclipse, mas sim no Sol. Isso porque a estrela emite tanta luz e radiação que pode queimar a retina.
— Na prática, o que acontece é que a nossa córnea funciona como uma lente, que vai concentrar a luz solar lá no fundo da nossa retina. Assim como acontece se a gente pegar uma lente ou lupa para aquecer um ponto, queimar uma folha de papel, é a mesma coisa que acontece com a nossa retina: ela vai ser queimada pela luz.
Segundo ele, a exposição contínua à luz solar provoca feridas na retina — e, dependendo do caso, elas podem infeccionar e levar à cegueira. Por isso, o astrônomo recomenda não olhar diretamente para o Sol de maneira geral, e não apenas quando houver eclipses.
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