Como a tecnologia transformou a maneira de ouvir música dentro do carro
Rádio toca-fitas Bosch Rio de Janeiro, um clássico dos anos 1980 | Crédito: Flavio Bari
Motorola 5T71, o primeiro rádio para carro | Crédito: Divulgação
1 - Rádio
Em 1930, Paul Galvin lançou o primeiro rádio para carro, a 110 dólares (1.490 atuais). Era o Motorola 5T71 - o nome era mistura de "motor" e "ola", que forma palavras como vitrola ou moviola. O sucesso foi tanto que a empresa mudou seu nome e virou a Motorola, hoje mais conhecida pelos celulares.
Rádio FM | Crédito: Divulgação
2 - Recepção FM
Nos antigos rádios, os chiados faziam parte da programação. Mas isso começaria a mudar em 1952, quando a Blaupunkt começou a vender o Autosuper, que usava a frequência modulada (FM). Se por um lado ele tinha alcance menor, por outro oferecia a vantagem de reduzir interferências e melhorar a fidelidade do som. Além disso, enquanto as AMs se dedicavam à música para adultos, mais conservadora, as FMs surgiram com foco na música jovem (pop e rock).
Highway Hi-Fi | Crédito: Divulgação
3 - Vitrola
Até 1956, música no carro, só no rádio. Quem tinha dinheiro (e um Chrysler) pôde então comprar um Highway Hi-Fi, primeiro toca-discos para carros. Não bastasse o alto preço e o fato de o tamanho só comportar discos de compactos, com uma música de cada lado, ainda era difícil de curtir a música sem que a agulha pulasse nas irregulares ruas da época.
Muntz Stereo Park | Crédito: Reprodução
4 - Cartucho
O Muntz Stereo Pak surgiu em 1962 como o primeiro toca-fitas de cartucho. Era uma maneira mais eficaz de curtir um bom som do que a vitrola e não precisava rebobinar (o fim da fita era emendado ao seu início). Até que veio a fita cassete e aposentou-o de vez.
Toca-fitas do VW Santana EX 1990 | Crédito: Christian Castanho
5 - Fita cassete
Se o cartucho já era uma boa evolução sobre o disco de vinil dentro do carro, imagine o que foi o Compact Cassette, criado pela Philips, em 1963. Virou o padrão para som automotivo nos anos 70 e 80, por ser mais confiável, permitir gravações caseiras com qualidade equivalente à da matriz e, principalmente, permitir ao usuário fazer sua própria seleção de músicas.
CD Player | Crédito: Christian Castanho
6 - CD player
O atrito da agulha nos discos de vinil, ou do cabeçote na fita, gerava ruídos que só acabaram com a leitura a laser, desenvolvida pela Sony e Philips e lançada em 1982. Só na década de 1990, porém, foram criados dispositivos de amortecimentos capazes de suportar as vibrações do veículo ao rodar, sem que o CD pulasse. Com a popularização dos CD-R graváveis e a criação do formato MP3, foi possível colocar mais músicas no CD e, depois, num pendrive.
Disqueteira para oito discos | Crédito: Divulgação
7 - Disqueteira
Febre nos anos 1990, ficavam, em geral, no porta-malas e sofriam menos com os buracos que o CD player de painel, graças a sofisticados sistemas antivibração. Levavam de seis a 12 discos, mas criaram um sério dilema para os motoristas na hora de escolher os álbuns - para trocar os kit de CDs, o motorista era obrigado a sair do carro.
Receptor de rádio via satélite SiriusXM | Crédito: Divulgação
8 - Via satélite
Que tal ter uma enorme variedade de emissoras, mas sem problemas de recepção ou anúncios? Nos EUA, o rádio via satélite foi dominado pelas empresas Sirius e XM, cuja sintonia depende de um receptor próprio. O maior problema são os custos de implementação de uma rede de satélites destinada a esse fim. Mesmo nos EUA, onde há mais usuários, Sirius e XM tiveram de se unir para sobreviver no mercado em meio à concorrência da música via streaming ou gravada em HDs.
Músicas armazenadas no HD da central multimídia | Crédito: Divulgação
9 - Disco rígido
Após o CD player, veio o DVD player e, depois, as centrais multimídia, que também incluíam TV e câmera de ré. Com o advento das memórias de alta capacidade, o sistema evoluiu e agora é possível pôr as músicas no disco rígido do aparelho, a maioria com capacidade para alguns gigas (1.000 megabytes).
Spotify integrado à central multimídia do carro | Crédito: Divulgação
10 - Na nuvem
Após o CD e o pendrive, a música digital migrou para outros ares. Com a popularização das centrais multimídia com conexão para internet ou espelhamento com smartphones, já é possível utilizar no carro apps como o Spotify, que combina a transmissão de música via streaming com o download de playlists no HD, para os momentos em que não houver conexão disponível.
terça-feira, 19 de abril de 2016
A EVOLUÇÃO DO SOM AUTOMOTIVO AO LONGO DAS DÉCADAS
Sobre Arcoverde e Cia
Formado na Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde, curso de Matemática, na internet como Blogueiro desde de 17 de fevereiro de 2010, trabalho na área de vendas há mais de 22 anos. Publicações no blog Arcoverde e Cia, sobre eventos, datas especiais, atualidades e notícias de Arcoverde e região.
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