De Leonildo Limeira da Silva
Após passar por lá, cheguei em casa e escrevi,
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE ARCOVERDE
Arcoverde, quarta 17 de Julho de 2013
Vergonha, tristeza, raiva, saudade, não sei qual palavra define o meu sentimento em relação ao que vi hoje.
Após algum tempo, passei pelo Centro de Educação Física de Arcoverde, antigamente chamado de Centro da Juventude, o que vi Lixo e abandono, mais também tinha lá jovens, aqueles que davam o nome fantasia ao espaço, porém, os jovens que lá estavam não praticavam esportes como nas décadas de setenta, oitenta e noventa, mas sim usavam drogas.
Lembrei-me do tempo em que comecei a frequentá-lo, e não deixei de recordar o ano mil novecentos e oitenta e três, ano no qual iniciei minha vida esportiva, nas escolinhas de treinamento, primeiro no futebol de salão, assim chamado na época, e posteriormente no esporte que abracei na vida o Handebol, lembrei-me dos meus antigos companheiros, Ezequias, Sandro, Têta, Helder e tantos outros que não posso citar pois não caberia, e dos meus antigos mestres, professores que foram exemplo para toda uma juventude arcoverdense. Tais como professor Aluízio, que esperávamos ansioso sua chegada, no seu Corcel I verde, para começar o treino de futebol de salão, pois era o professor da Escola Jornalista Edson Régis, onde estudei da primeira à oitava série. No ano de mil novecentos e oitenta e quatro ingressei no handebol com meu professor Paulo Amaral, este que se tornaria um grande amigo e parceiro de outras jornadas esportivas. Como não lembrar-me de outros Mestres que estavam sempre naquele espaço dando mostra do amor pelo esporte e pelo “centro”, Professora Bebinha, Professor Valdênio e tantos outros que passaram por lá.
Quero dedicar esse parágrafo para falar do Professor-diretor Tavanes, este que por mais de vinte anos dedicou sua vida a essa instituição, zelando, honrando e mantendo em ordem como todo espaço para jovens deve ser.
Ao chegar à minha casa comecei recordar de tudo que vivi ali por quase dezoito anos de minha vida, lembrei-me dos grandiosos Jogos Escolares de Arcoverde, onde vi desfilar naquela passarela do esporte craques de várias modalidades, como por exemplo, Léo, Niva, Boquinha, Buquinha e Reginaldo no Futsal, vi também Professor Silvão inovar no basquete e vi jogar atletas como Diógenes e Marcílio, grandes jogadoras e jogadores de vôlei, e também lembro-me com saudade de chegar cedo a quadra coberta, para ficar na porta e esperar alguém colocar-me para dentro e assistir aos embates inesquecíveis do Handebol entre Cardeal e Japiassú, e ver craques como Élson do Japiassú, Mesquita e o Mago Sidney do Cardeal.
Então agora ao passar por lá o que vi desprezo, abandono e sujeira, e pior, jovens usando drogas como uma “cracolândia” daquelas das grandes cidades. Então, não nego senti marejar lágrimas dos meus olhos, só aí percebi o quanto aquele espaço fez parte da minha formação de Homem e Cidadão, então resolvi escrever e mostrar o quanto o “CENTRO” foi importante para várias gerações da nossa cidade.
Agradeço a todos que fizeram com zelo, amor e honestidade o antigo CEFAV, Centro de Educação Física de Arcoverde, ou apenas, Centro da Juventude.
E por fim rogo a Deus que ilumine os que “DEVEM” e podem ressuscitar esse espaço, e que o faça o mais rápido possível, pois essa juventude necessita daquele salvador de vidas do qual sou eternamente grato.
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE ARCOVERDE
Arcoverde, quarta 17 de Julho de 2013
Vergonha, tristeza, raiva, saudade, não sei qual palavra define o meu sentimento em relação ao que vi hoje.
Após algum tempo, passei pelo Centro de Educação Física de Arcoverde, antigamente chamado de Centro da Juventude, o que vi Lixo e abandono, mais também tinha lá jovens, aqueles que davam o nome fantasia ao espaço, porém, os jovens que lá estavam não praticavam esportes como nas décadas de setenta, oitenta e noventa, mas sim usavam drogas.
Lembrei-me do tempo em que comecei a frequentá-lo, e não deixei de recordar o ano mil novecentos e oitenta e três, ano no qual iniciei minha vida esportiva, nas escolinhas de treinamento, primeiro no futebol de salão, assim chamado na época, e posteriormente no esporte que abracei na vida o Handebol, lembrei-me dos meus antigos companheiros, Ezequias, Sandro, Têta, Helder e tantos outros que não posso citar pois não caberia, e dos meus antigos mestres, professores que foram exemplo para toda uma juventude arcoverdense. Tais como professor Aluízio, que esperávamos ansioso sua chegada, no seu Corcel I verde, para começar o treino de futebol de salão, pois era o professor da Escola Jornalista Edson Régis, onde estudei da primeira à oitava série. No ano de mil novecentos e oitenta e quatro ingressei no handebol com meu professor Paulo Amaral, este que se tornaria um grande amigo e parceiro de outras jornadas esportivas. Como não lembrar-me de outros Mestres que estavam sempre naquele espaço dando mostra do amor pelo esporte e pelo “centro”, Professora Bebinha, Professor Valdênio e tantos outros que passaram por lá.
Quero dedicar esse parágrafo para falar do Professor-diretor Tavanes, este que por mais de vinte anos dedicou sua vida a essa instituição, zelando, honrando e mantendo em ordem como todo espaço para jovens deve ser.
Ao chegar à minha casa comecei recordar de tudo que vivi ali por quase dezoito anos de minha vida, lembrei-me dos grandiosos Jogos Escolares de Arcoverde, onde vi desfilar naquela passarela do esporte craques de várias modalidades, como por exemplo, Léo, Niva, Boquinha, Buquinha e Reginaldo no Futsal, vi também Professor Silvão inovar no basquete e vi jogar atletas como Diógenes e Marcílio, grandes jogadoras e jogadores de vôlei, e também lembro-me com saudade de chegar cedo a quadra coberta, para ficar na porta e esperar alguém colocar-me para dentro e assistir aos embates inesquecíveis do Handebol entre Cardeal e Japiassú, e ver craques como Élson do Japiassú, Mesquita e o Mago Sidney do Cardeal.
Então agora ao passar por lá o que vi desprezo, abandono e sujeira, e pior, jovens usando drogas como uma “cracolândia” daquelas das grandes cidades. Então, não nego senti marejar lágrimas dos meus olhos, só aí percebi o quanto aquele espaço fez parte da minha formação de Homem e Cidadão, então resolvi escrever e mostrar o quanto o “CENTRO” foi importante para várias gerações da nossa cidade.
Agradeço a todos que fizeram com zelo, amor e honestidade o antigo CEFAV, Centro de Educação Física de Arcoverde, ou apenas, Centro da Juventude.
E por fim rogo a Deus que ilumine os que “DEVEM” e podem ressuscitar esse espaço, e que o faça o mais rápido possível, pois essa juventude necessita daquele salvador de vidas do qual sou eternamente grato.
Dida Limeira
Também lembro dessa época... Em 1990 eu fazia a 5 serie na Escola Jornalista Edson Regis.
ResponderExcluirNa época eu fazia Educação Fisica naquele centro de esportes, o então professor ALOÍSIO era o meu professor na época, sem duvida um dos melhores professores e ótima pessoa. Me lembro quando em uma das aulas, eu quebrei o braço esquerdo, foi o professor ALOÍSIO que me socorreu e me levou para o hospital e depois pra minha casa.