sábado, 14 de maio de 2016

População de Arcoverde espera início de atividade do Samu há 1 ano e meio


Causa seria a falta de repasse de verba do governo federal, diz secretária.
Assessoria do Ministério da Saúde informa que dinheiro foi encaminhado.

Danilo CésarDa TV Asa Branca
A população reclama do não funcionamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Arcoverde, Sertão de Pernambuco. Segundo os moradores do município, a unidade foi instalada há pouco mais de um ano e conta com prédio, ambulâncias e profissionais habilitados para atuação. A equipe do ABTV 2ª Edição esteve no local e constatou as denúncias. A situação é de abandono. O mato toma conta do pátio onde as viaturas - empoeiradas - estão estacionadas.
De acordo com informações da Secretaria de Saúde do município, os veículos chegaram ao local em dezembro de 2013, mas a sede sequer chegou a ser inaugurada. "Os carros desfilaram pelas principais ruas da cidade. Só que depois disso, estacionaram e nunca mais elas saíram daí", relata uma moradora que não quis se identificar.
Samu Arcoverde (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca)Ambulâncias chegaram ao local em dezembro de
2013 (Foto: Reprodução/ TV Asa Branca)
A secretária de Saúde, Andréa Britto, afirma que o Samu não está funcionando por falta de [repasse de] recurso do governo federal. Sobre o atual estado da sede, ela relata que: "há uns 15 dias, entramos em contato com a coordenação da rede estadual e a informação foi a de que eles estão em contato direto com o pessoal do Ministério da Saúde. Eles disseram [à coordenação] que, por conta da contenção do governo federal, ainda não há a liberação desse recurso nem tem previsão".
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, em Brasília (DF), explicou - em nota - que “já repassou, em dezembro de 2012, os R$ 290 mil destinados para a construção e aquisição de equipamentos da Central de Regulação de Serra Talhada, que atenderá ao município de Arcoverde. A realização da obra é de responsabilidade da prefeitura. Assim que a central começar a funcionar, a prefeitura deve solicitar ao Ministério da Saúde a habilitação do serviço para o pagamento mensal dos recursos de custeio".
Por telefone, o secretário-executivo de Saúde de Serra Talhada, Airon Araújo, disse ao G1 que a estrutura física da Central de Regulação está pronta. Ele explicou ainda que o Ministério da Saúde custeará 50% da despesa mensal para a manutenção da unidade, enquanto o governo do estado ficará responsável por 25%. No entanto, o município não teria condições de arcar com o restante do valor necessário. Airon Araújo destacou que, para isso, as localidades da área de cobertura que contam com unidades de suporte básico precisam ajudar a Central a se manter. O secretário-executivo disse ainda que estas questões de custeio, além do envio de verba, devem ser tratadas entre prefeituras, estado e governo federal. Não foi determinado um prazo para resolver a situação.
Fonte G1.

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