terça-feira, 18 de junho de 2013

Conab de Arcoverde será reformada e modernizada


Um ano depois de a seca atingir seu ápice, levar ao colapso a bacia leiteira e provocar um prejuízo só na pecuária de R$ 1,5 bilhão, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (Sara) de Pernambuco anunciam investimentos em logística de armazenagem de grãos no Estado. O remédio, a distribuição de milho subsidiado, falhou e o gado que agonizava não sobreviveu. Apesar da demora, a Conab irá investir R$ 22 milhões em uma unidade de armazenagem de grande porte em Petrolina, Sertão do São Francisco, que só sairá do papel em 2015. Enquanto que a Sara inaugurou na última sexta-feira o 10º armazém no Estado, em São Bento do Una, no Agreste.
Na lista de falhas, há ainda o atraso na entrega de 25 mil toneladas de milho que viriam por navio. A data inicial era 6 de junho. Agora se trabalha com a promessa de que elas aportem no Porto do Recife possivelmente entre os dias 26 e 27 deste mês. “Foi a maior seca vivida nos últimos 70 anos. Um fenômeno dessa magnitude não é previsível”, justificou o superintendente de armazenagem da Conab, Rafael Bueno. A nova estrutura em Petrolina terá capacidade para estocar até 50 mil toneladas de grãos e será, segundo o gestor, o “pulmão” de atendimento do pequeno produtor de aves, suínos, ovinos, caprinos e gado de leite.
Além do novo aporte, a Conab anunciou investimentos de aproximadamente R$ 3,6 milhões na reforma e modernização das duas unidades que já funcionam no Estado, uma no Recife e outra em Arcoverde, no Sertão do Moxotó.
O secretário de Agricultura de Pernambuco, Aldo Santos, comentou que a unidade de São Bento do Una vai atender 12 mil agricultores, armazenar até 500 toneladas de milho e desafogar o armazém de Garanhuns, também no Agreste, que até então abarcava sozinho a demanda de 25 municípios.
“Nossa preocupação é em manter a regularidade na distribuição do milho. O grande problema é que não tínhamos um armazém regulador”, comentou Santos sobre as dificuldades na distribuição do socorro alimentar para os animais. Os armazéns do Estado são alugados, com custo variando entre R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês aos cofres públicos.

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